O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv3n4-034 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/12802 |
Resumo: | Introdução: O parto é um processo fisiológico natural e na maior parte dos casos não há necessidade de intervenções, exceto nos casos de gravidez de risco. No entando, apesar de a maioria das gestações evoluir naturalmente e sem ricos para a parturiente e a criança, observa-se um numero crescente de intervenções inapropriadas e desnecessárias. Neste sentido o Ministério da Saúde, visando melhorar a qualidade da assistência obstétrica e neonatal, instituiu o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). Objetivo: Demonstrar a percepção dos Enfermeiros que atuam na rede de saúde do município sobre o impacto do Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento em Uberlândia-MG. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de abordagem quali-quantitativa, no qual foram entrevistados 56 Enfermeiros que atuam na rede pública (38) e privada (18) de Uberlândia-MG, com base em um questionário. Ao discurso dos entrevistados foi aplicada a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2009). Resultados: Dos 56 entrevistados 44 (78,6%) eram do sexo feminino e 12 (21,4%) do sexo masculino, a média de idade foi de 34,5 anos, com tempo de formação e de atuação de 5 anos. Todos os entrevistados afirmaram conhecer o PHPN, suas instituições incentivam o parto normal (53,5%), há planejamento individual/antecipado sobre onde e por quem o parto será assistido (67,8%), há avaliação de risco no pré-natal/ reavaliação a cada contato/no momento do parto (85,8%). As mulheres tem direito de escolha do local do parto as vezes (57,14%) ou nunca (28,7%); privacidade no local do parto sempre (41%), as vezes(59%); utiliza o partograma sempre (27%), nunca(73%); usa métodos não farmacológicos de alívio da dor sempre (63%), nunca (37%); estimulo a deambulação (27,2%); escolha da posição não supina as vezes (27,2%) nunca (72,8%); estimula o contato pele a pele (100%); amamentação na primeira hora (90%); permite acompanhante durante todo o processo (45,5%). Dos 18 enfermeiros de instituições que prestam assistência ao parto 14(78%) relataram que o enfermeiro obstetra não tem autonomia para assistir o parto. A análise qualitativa dos dados revelaram que os entrevistados demonstraram compreensão adequada da proposta de Ações que Poderiam Melhorar o Modelo Atual de Assistência ao Pré-Natal e Nascimento, evidenciadas em falas como: “Maior comprometimento dos profissionais e dos gestores no cumprimento da legislação vigente Assistência diferenciada, saber ouvir a parturiente reconhecendo suas necessidades emocionais e psicológicas em todo o processo”. Contudo, na percepção deles, até o momento não houve impacto no referido município em decorrência do movimento pela humanização do parto e nascimento, principalmente por resistência dos próprios profissionais, comodismo, falta de capacitação e apoio institucional. Conclusão: Os resultados demonstram que na visão dos enfermeiros não houve impacto na assistência decorrente do PHPN. Evidencia-se que há um longo caminho a percorrer para que as diretrizes e recomendações do programa de humanização do parto e nascimento sejam adotadas pelos profissionais de saúde como parte integrante no processo de trabalho em rede, incluindo a atenção primária e hospitalar. |
id |
BJRH-0_7bbac3b489d511ef50e1ae32eca8e089 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/12802 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
spelling |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nursesPHPNParto HumanizadoAssistência de EnfermagemHumanização.Introdução: O parto é um processo fisiológico natural e na maior parte dos casos não há necessidade de intervenções, exceto nos casos de gravidez de risco. No entando, apesar de a maioria das gestações evoluir naturalmente e sem ricos para a parturiente e a criança, observa-se um numero crescente de intervenções inapropriadas e desnecessárias. Neste sentido o Ministério da Saúde, visando melhorar a qualidade da assistência obstétrica e neonatal, instituiu o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). Objetivo: Demonstrar a percepção dos Enfermeiros que atuam na rede de saúde do município sobre o impacto do Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento em Uberlândia-MG. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de abordagem quali-quantitativa, no qual foram entrevistados 56 Enfermeiros que atuam na rede pública (38) e privada (18) de Uberlândia-MG, com base em um questionário. Ao discurso dos entrevistados foi aplicada a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2009). Resultados: Dos 56 entrevistados 44 (78,6%) eram do sexo feminino e 12 (21,4%) do sexo masculino, a média de idade foi de 34,5 anos, com tempo de formação e de atuação de 5 anos. Todos os entrevistados afirmaram conhecer o PHPN, suas instituições incentivam o parto normal (53,5%), há planejamento individual/antecipado sobre onde e por quem o parto será assistido (67,8%), há avaliação de risco no pré-natal/ reavaliação a cada contato/no momento do parto (85,8%). As mulheres tem direito de escolha do local do parto as vezes (57,14%) ou nunca (28,7%); privacidade no local do parto sempre (41%), as vezes(59%); utiliza o partograma sempre (27%), nunca(73%); usa métodos não farmacológicos de alívio da dor sempre (63%), nunca (37%); estimulo a deambulação (27,2%); escolha da posição não supina as vezes (27,2%) nunca (72,8%); estimula o contato pele a pele (100%); amamentação na primeira hora (90%); permite acompanhante durante todo o processo (45,5%). Dos 18 enfermeiros de instituições que prestam assistência ao parto 14(78%) relataram que o enfermeiro obstetra não tem autonomia para assistir o parto. A análise qualitativa dos dados revelaram que os entrevistados demonstraram compreensão adequada da proposta de Ações que Poderiam Melhorar o Modelo Atual de Assistência ao Pré-Natal e Nascimento, evidenciadas em falas como: “Maior comprometimento dos profissionais e dos gestores no cumprimento da legislação vigente Assistência diferenciada, saber ouvir a parturiente reconhecendo suas necessidades emocionais e psicológicas em todo o processo”. Contudo, na percepção deles, até o momento não houve impacto no referido município em decorrência do movimento pela humanização do parto e nascimento, principalmente por resistência dos próprios profissionais, comodismo, falta de capacitação e apoio institucional. Conclusão: Os resultados demonstram que na visão dos enfermeiros não houve impacto na assistência decorrente do PHPN. Evidencia-se que há um longo caminho a percorrer para que as diretrizes e recomendações do programa de humanização do parto e nascimento sejam adotadas pelos profissionais de saúde como parte integrante no processo de trabalho em rede, incluindo a atenção primária e hospitalar.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1280210.34119/bjhrv3n4-034Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 7614-7634Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 7614-76342595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/12802/10892Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Marcos Jorge daMendonca, Guilherme Silva deNeto, Renata Lemos de SousaArantes, Brenda MagalhãesDuarte, Adriana PereiraOliveira, Mariana da SilvaBragança, ClériaFreitas, Efigênia Aparecida Maciel de2020-09-24T10:58:44Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/12802Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-09-24T10:58:44Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
title |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
spellingShingle |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses Silva, Marcos Jorge da PHPN Parto Humanizado Assistência de Enfermagem Humanização. Silva, Marcos Jorge da PHPN Parto Humanizado Assistência de Enfermagem Humanização. |
title_short |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
title_full |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
title_fullStr |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
title_full_unstemmed |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
title_sort |
O movimento pela humanização do parto e nascimento no Brasil: o impacto em Uberlândia segundo a percepção dos enfermeiros / The movement for humanization of birth and birth in Brazil: the impact in Uberlândia according to the perception of nurses |
author |
Silva, Marcos Jorge da |
author_facet |
Silva, Marcos Jorge da Silva, Marcos Jorge da Mendonca, Guilherme Silva de Neto, Renata Lemos de Sousa Arantes, Brenda Magalhães Duarte, Adriana Pereira Oliveira, Mariana da Silva Bragança, Cléria Freitas, Efigênia Aparecida Maciel de Mendonca, Guilherme Silva de Neto, Renata Lemos de Sousa Arantes, Brenda Magalhães Duarte, Adriana Pereira Oliveira, Mariana da Silva Bragança, Cléria Freitas, Efigênia Aparecida Maciel de |
author_role |
author |
author2 |
Mendonca, Guilherme Silva de Neto, Renata Lemos de Sousa Arantes, Brenda Magalhães Duarte, Adriana Pereira Oliveira, Mariana da Silva Bragança, Cléria Freitas, Efigênia Aparecida Maciel de |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Marcos Jorge da Mendonca, Guilherme Silva de Neto, Renata Lemos de Sousa Arantes, Brenda Magalhães Duarte, Adriana Pereira Oliveira, Mariana da Silva Bragança, Cléria Freitas, Efigênia Aparecida Maciel de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
PHPN Parto Humanizado Assistência de Enfermagem Humanização. |
topic |
PHPN Parto Humanizado Assistência de Enfermagem Humanização. |
description |
Introdução: O parto é um processo fisiológico natural e na maior parte dos casos não há necessidade de intervenções, exceto nos casos de gravidez de risco. No entando, apesar de a maioria das gestações evoluir naturalmente e sem ricos para a parturiente e a criança, observa-se um numero crescente de intervenções inapropriadas e desnecessárias. Neste sentido o Ministério da Saúde, visando melhorar a qualidade da assistência obstétrica e neonatal, instituiu o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). Objetivo: Demonstrar a percepção dos Enfermeiros que atuam na rede de saúde do município sobre o impacto do Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento em Uberlândia-MG. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de abordagem quali-quantitativa, no qual foram entrevistados 56 Enfermeiros que atuam na rede pública (38) e privada (18) de Uberlândia-MG, com base em um questionário. Ao discurso dos entrevistados foi aplicada a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2009). Resultados: Dos 56 entrevistados 44 (78,6%) eram do sexo feminino e 12 (21,4%) do sexo masculino, a média de idade foi de 34,5 anos, com tempo de formação e de atuação de 5 anos. Todos os entrevistados afirmaram conhecer o PHPN, suas instituições incentivam o parto normal (53,5%), há planejamento individual/antecipado sobre onde e por quem o parto será assistido (67,8%), há avaliação de risco no pré-natal/ reavaliação a cada contato/no momento do parto (85,8%). As mulheres tem direito de escolha do local do parto as vezes (57,14%) ou nunca (28,7%); privacidade no local do parto sempre (41%), as vezes(59%); utiliza o partograma sempre (27%), nunca(73%); usa métodos não farmacológicos de alívio da dor sempre (63%), nunca (37%); estimulo a deambulação (27,2%); escolha da posição não supina as vezes (27,2%) nunca (72,8%); estimula o contato pele a pele (100%); amamentação na primeira hora (90%); permite acompanhante durante todo o processo (45,5%). Dos 18 enfermeiros de instituições que prestam assistência ao parto 14(78%) relataram que o enfermeiro obstetra não tem autonomia para assistir o parto. A análise qualitativa dos dados revelaram que os entrevistados demonstraram compreensão adequada da proposta de Ações que Poderiam Melhorar o Modelo Atual de Assistência ao Pré-Natal e Nascimento, evidenciadas em falas como: “Maior comprometimento dos profissionais e dos gestores no cumprimento da legislação vigente Assistência diferenciada, saber ouvir a parturiente reconhecendo suas necessidades emocionais e psicológicas em todo o processo”. Contudo, na percepção deles, até o momento não houve impacto no referido município em decorrência do movimento pela humanização do parto e nascimento, principalmente por resistência dos próprios profissionais, comodismo, falta de capacitação e apoio institucional. Conclusão: Os resultados demonstram que na visão dos enfermeiros não houve impacto na assistência decorrente do PHPN. Evidencia-se que há um longo caminho a percorrer para que as diretrizes e recomendações do programa de humanização do parto e nascimento sejam adotadas pelos profissionais de saúde como parte integrante no processo de trabalho em rede, incluindo a atenção primária e hospitalar. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-07-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/12802 10.34119/bjhrv3n4-034 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/12802 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv3n4-034 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/12802/10892 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 7614-7634 Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 7614-7634 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1822179575972495360 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34119/bjhrv3n4-034 |