Automedicação em pacientes pediátricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandolim, Ana Flavia Vieira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pozza, Barbara Bemon, Ferreira, Emilene Dias Fiuza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n5-372
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64086
Resumo: A automedicação consiste na administração de medicamentos por conta própria ou por incentivo de terceiros sem orientação médica, tendo como objetivo o alívio dos sintomas e a promoção da saúde. A prática da automedicação é ainda considerada a principal causa de intoxicação não intencional em crianças. Sabe-se que a administração inadequada de medicamentos de qualquer classe farmacológica pode gerar efeitos drásticos, tais como a falência orgânica ou até mesmo o óbito, além de, muitas vezes, impedir o diagnóstico precoce de doenças graves. Esse estudo apresenta uma pesquisa descritiva, com análise quantitativa, para a qual utilizou-se um questionário adaptado e padronizado para coletar dados a respeito do uso de medicamentos em crianças que frequentam a Instituição Lar Escola da Criança de Maringá-PR. O resultado evidenciou um predomínio da prática no sexo masculino (66,70%) e na faixa etária de 12 a 14 anos (54,20%). Em relação à automedicação propriamente dita, observou-se que o fato de já possuir o medicamento em casa (45,80%) foi o principal motivo que incentivou a automedicação, na qual, percebeu-se uma maior utilização de dipirona (45,80%) e de paracetamol (12,50%) em relação aos outros medicamentos para alívio dos sintomas, sendo a febre (41,70%) e a dor (29,20%) os mais frequentes. Ao finalizar o estudo e comparar os resultados obtidos com àqueles já descritos na literatura, é possível inferir que a prática de automedicação em crianças é ainda muito utilizada, sendo necessário intervenções para controle da mesma. 
id BJRH-0_7be58fa9863c87893f428d49ff649ac4
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/64086
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
spelling Automedicação em pacientes pediátricosautomedicaçãointoxicação medicamentosapaciente pediátricoA automedicação consiste na administração de medicamentos por conta própria ou por incentivo de terceiros sem orientação médica, tendo como objetivo o alívio dos sintomas e a promoção da saúde. A prática da automedicação é ainda considerada a principal causa de intoxicação não intencional em crianças. Sabe-se que a administração inadequada de medicamentos de qualquer classe farmacológica pode gerar efeitos drásticos, tais como a falência orgânica ou até mesmo o óbito, além de, muitas vezes, impedir o diagnóstico precoce de doenças graves. Esse estudo apresenta uma pesquisa descritiva, com análise quantitativa, para a qual utilizou-se um questionário adaptado e padronizado para coletar dados a respeito do uso de medicamentos em crianças que frequentam a Instituição Lar Escola da Criança de Maringá-PR. O resultado evidenciou um predomínio da prática no sexo masculino (66,70%) e na faixa etária de 12 a 14 anos (54,20%). Em relação à automedicação propriamente dita, observou-se que o fato de já possuir o medicamento em casa (45,80%) foi o principal motivo que incentivou a automedicação, na qual, percebeu-se uma maior utilização de dipirona (45,80%) e de paracetamol (12,50%) em relação aos outros medicamentos para alívio dos sintomas, sendo a febre (41,70%) e a dor (29,20%) os mais frequentes. Ao finalizar o estudo e comparar os resultados obtidos com àqueles já descritos na literatura, é possível inferir que a prática de automedicação em crianças é ainda muito utilizada, sendo necessário intervenções para controle da mesma. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-10-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6408610.34119/bjhrv6n5-372Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 5 (2023); 25323-25329Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 5 (2023); 25323-25329Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 5 (2023); 25323-253292595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64086/46078Brandolim, Ana Flavia VieiraPozza, Barbara BemonFerreira, Emilene Dias Fiuzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-19T17:01:50Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/64086Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-10-19T17:01:50Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Automedicação em pacientes pediátricos
title Automedicação em pacientes pediátricos
spellingShingle Automedicação em pacientes pediátricos
Automedicação em pacientes pediátricos
Brandolim, Ana Flavia Vieira
automedicação
intoxicação medicamentosa
paciente pediátrico
Brandolim, Ana Flavia Vieira
automedicação
intoxicação medicamentosa
paciente pediátrico
title_short Automedicação em pacientes pediátricos
title_full Automedicação em pacientes pediátricos
title_fullStr Automedicação em pacientes pediátricos
Automedicação em pacientes pediátricos
title_full_unstemmed Automedicação em pacientes pediátricos
Automedicação em pacientes pediátricos
title_sort Automedicação em pacientes pediátricos
author Brandolim, Ana Flavia Vieira
author_facet Brandolim, Ana Flavia Vieira
Brandolim, Ana Flavia Vieira
Pozza, Barbara Bemon
Ferreira, Emilene Dias Fiuza
Pozza, Barbara Bemon
Ferreira, Emilene Dias Fiuza
author_role author
author2 Pozza, Barbara Bemon
Ferreira, Emilene Dias Fiuza
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brandolim, Ana Flavia Vieira
Pozza, Barbara Bemon
Ferreira, Emilene Dias Fiuza
dc.subject.por.fl_str_mv automedicação
intoxicação medicamentosa
paciente pediátrico
topic automedicação
intoxicação medicamentosa
paciente pediátrico
description A automedicação consiste na administração de medicamentos por conta própria ou por incentivo de terceiros sem orientação médica, tendo como objetivo o alívio dos sintomas e a promoção da saúde. A prática da automedicação é ainda considerada a principal causa de intoxicação não intencional em crianças. Sabe-se que a administração inadequada de medicamentos de qualquer classe farmacológica pode gerar efeitos drásticos, tais como a falência orgânica ou até mesmo o óbito, além de, muitas vezes, impedir o diagnóstico precoce de doenças graves. Esse estudo apresenta uma pesquisa descritiva, com análise quantitativa, para a qual utilizou-se um questionário adaptado e padronizado para coletar dados a respeito do uso de medicamentos em crianças que frequentam a Instituição Lar Escola da Criança de Maringá-PR. O resultado evidenciou um predomínio da prática no sexo masculino (66,70%) e na faixa etária de 12 a 14 anos (54,20%). Em relação à automedicação propriamente dita, observou-se que o fato de já possuir o medicamento em casa (45,80%) foi o principal motivo que incentivou a automedicação, na qual, percebeu-se uma maior utilização de dipirona (45,80%) e de paracetamol (12,50%) em relação aos outros medicamentos para alívio dos sintomas, sendo a febre (41,70%) e a dor (29,20%) os mais frequentes. Ao finalizar o estudo e comparar os resultados obtidos com àqueles já descritos na literatura, é possível inferir que a prática de automedicação em crianças é ainda muito utilizada, sendo necessário intervenções para controle da mesma. 
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-10-19
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64086
10.34119/bjhrv6n5-372
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64086
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n5-372
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64086/46078
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 5 (2023); 25323-25329
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 5 (2023); 25323-25329
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 5 (2023); 25323-25329
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1822180509462036480
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.34119/bjhrv6n5-372