Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita notificados no município de Porto Velho/Rondônia no período de 2013 a 2017 / Epidemiological profile of congenital syphilis cases reported in the municipality of Porto Velho/Rondônia from 2013 to 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Alice Soares de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Sampaio, Lucas Justo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1422
Resumo: apesar de seu diagnóstico e tratamento ser eficaz e de baixo custo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS), ao ano, 50 mil parturientes têm o diagnóstico de sífilis, em função da assistência pré-natal e do grau de instrução materna, resultando em aproximadamente 12 mil nascidos vivos infectados anualmente. Possui transmissão por via sexual, sífilis adquirida, ou por via transplacentária, sífilis congênita. Se não tratada ou tratada de maneira inadequada a sífilis gestacional pode acometer o feto, viabilizando a sífilis congênita, podendo gerar nati e neomortalidade, e sequelas precoces ou tardias ao feto. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de sífilis congênita de casos notificados no Sistema de Informações e Agravos de Notificações (SINAN) no município de Porto Velho/Rondônia no período de 2013 a 2017. Constitui um estudo transversal descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Com população composta de 477 casos notificados de sífilis congênita, os dados utilizados foram casos notificados no SINAN. No período foram notificados 387 casos de sífilis congênita sendo residentes e notificados no município de Porto Velho/Rondônia, a detecção da doença foi identificada em 98,7% dos casos em até 6 dias de vida. Destes casos, 50,6%  são do gênero feminino e 49,4% são do gênero masculino, sendo a cor parda prevalente com 75,4% e 8,5% branco. Dos casos notificados 97% são residentes da zona urbana. Mediante ao total de casos, no ano de 2013 foram notificados 45 casos, enquanto em 2016 foram notificados 89 casos e 2017 foram notificados e confirmados 87 casos.  Do total de casos, houve 4 óbitos devido à sífilis congênita e 366 nascidos vivos. A falta ou inadequação da assistência pré-natal consiste um dos principais fatores para permanência deste problema de saúde pública. A sífilis congênita é eficazmente evitada quando identificada e tratada de maneira efetiva, não obstante continua sendo um agravo de saúde pública negligenciado. Desta forma, é relevante que se possa discernir a prevalência desses agravos e assim elaborar estratégias para iniciativas de prevenção, medidas diagnósticas e introdução terapêutica precoce a fim de minimizar o seu desfecho.
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