Incidência de acidentes com serpentes peçonhentas na região Sudeste brasileira: incidence of accidents with venomous snakes in the Southeast region of brazil

• Autor(a) principal: Antunes, Paula de Abreu Ferreira
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Oliveira, Bruno França, de Mattos, Giovanna Zadra, Toth, Maria Vitória Bugallo, Siqueira, Renata Barreiros de Lacerda, Costa, Thiago Rocha
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52544
• topic: acidente ofídico; serpentes; animais

Introdução: Os principais gêneros de serpentes relacionados a acidentes na região sudeste são o Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus. A maioria dos acidentes ofídicos ocorre, segundo Gouveia et al., (2015), porque a população local não sabe reconhecer as espécies e diferenciá-las em venenosas e não venenosas. A área rural dos estados, conforme Barreto et al., (2010), é onde ocorre a maior parte desses acidentes. Objetivo: Primário: Verificar se o grau de incidência de acidentes com serpentes venenosas na região sudeste aumentou ou diminuiu no período de 2010 a 2015. Secundário: expor quais são os fatores ambientais e sociais que o influenciam. Métodos: A coleta de dados deste trabalho foi realizada no banco de dados do SINAN (sistema nacional de agravos e notificações), onde no período de 2010 a 2015(últimos anos disponíveis para consulta) foram averiguados o número de acidentes ofídicos e suas variações mediante diversos fatores ambientais e/ou outros fatores. Resultado: Através do sistema de informação de agravos e notificação verificou-se que houve aumento nos primeiros 4 anos compreendidos no período de 2010 a 2014 e diminuiu significativamente no ano de 2015. Conclusão: Conclui-se que grande número de casos se dá em áreas rurais, sobretudo em trabalhadores camponeses do sexo masculino. O gênero de serpente mais presente nos acidentes foi o Bothrops o que pode ser corroborado por muitos ataques serem no período da manhã, horário em que a população está em atividade econômica.