Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498 |
Resumo: | Babosa (Aloe vera) é uma espécie de planta da família das Líliáceas do gênero Aloe, encontrada em várias regiões do mundo, principalmente aquelas com climas tropicais. Seu consumo naturalmente é feito através de hidratante, gel, máscara, suco, detox. O interesse de seu consumo se dá devido aos compostos presentes em sua constituição, como a aloína, um glicosídeo antraquinônico. Avaliar o espectro de atividade biológica e toxicidade de compostos da babosa utilizando métodos in silico. Foi utilizado o método in silico pelo software PASS online para avaliar a atividade biológica do composto em questão, sendo esta validada com potencial de ação (PA) acima de 0,7 - por serem de alta probabilidade de ação - e abaixo de 0,3 - por serem de baixa probabilidade de ação - e também, uso do programa GUSAR que realiza previsão in silico da toxicidade de compostos enunciado em valores referentes à dose média letal em mg/kg (DL50), pelos quatro tipos de administração (oral, intravenosa, intraperitoneal, subcutânea, inalação) testados em ratos. Os resultados obtidos pelos programas confirmaram taxas relevantes de aplicabilidade da Aloína como antineoplásico. Apresenta PA de 0,802 de estimulação antiviral. Além disso, foi evidenciado como um componente de baixa toxicidade, cujos os efeitos são satisfatórias quanto a administração pelas vias intraperitoneal (IP), intravenosa (VI), oral (VO) e subcutânea (VS), sendo todos de categoria 4 numa escala decrescente de 1 a 5 de toxicidade aguda, evidenciando baixo risco, onde foram obtidos DL50 de 0,415 mg/kg; DL50 de 0,378 mg/kg; DL50 0,573 mg/kg; DL50 p,516 mg/kg, respectivamente. Os resultados obtidos corroboram aos dados da literatura, comprovando o efeito da Aloína como antineoplásico (BURM, 2014), usado na diminuição progressiva do tamanho do tumor por atuar redução na proporção de células na fase mitótica por indução de apoptose provocada pelas antraquinonas e, por conseguinte, diminui o número de tumores além de aumentar o tempo do aparecimento dos mesmos. Partindo dos resultados verificados no presente trabalho, foi que a Aloína possui relevante atividade biológica antineoplásica. Todavia, faz-se necessária maior investigação científica de sua atividade com o intuito de se obter outras possíveis utilizações farmacológicas. |
id |
BJRH-0_877f797e59a4c8a63b050c31117d5d75 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/56498 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa)Aloína Aloe veraantraquinônicoefeitoBabosa (Aloe vera) é uma espécie de planta da família das Líliáceas do gênero Aloe, encontrada em várias regiões do mundo, principalmente aquelas com climas tropicais. Seu consumo naturalmente é feito através de hidratante, gel, máscara, suco, detox. O interesse de seu consumo se dá devido aos compostos presentes em sua constituição, como a aloína, um glicosídeo antraquinônico. Avaliar o espectro de atividade biológica e toxicidade de compostos da babosa utilizando métodos in silico. Foi utilizado o método in silico pelo software PASS online para avaliar a atividade biológica do composto em questão, sendo esta validada com potencial de ação (PA) acima de 0,7 - por serem de alta probabilidade de ação - e abaixo de 0,3 - por serem de baixa probabilidade de ação - e também, uso do programa GUSAR que realiza previsão in silico da toxicidade de compostos enunciado em valores referentes à dose média letal em mg/kg (DL50), pelos quatro tipos de administração (oral, intravenosa, intraperitoneal, subcutânea, inalação) testados em ratos. Os resultados obtidos pelos programas confirmaram taxas relevantes de aplicabilidade da Aloína como antineoplásico. Apresenta PA de 0,802 de estimulação antiviral. Além disso, foi evidenciado como um componente de baixa toxicidade, cujos os efeitos são satisfatórias quanto a administração pelas vias intraperitoneal (IP), intravenosa (VI), oral (VO) e subcutânea (VS), sendo todos de categoria 4 numa escala decrescente de 1 a 5 de toxicidade aguda, evidenciando baixo risco, onde foram obtidos DL50 de 0,415 mg/kg; DL50 de 0,378 mg/kg; DL50 0,573 mg/kg; DL50 p,516 mg/kg, respectivamente. Os resultados obtidos corroboram aos dados da literatura, comprovando o efeito da Aloína como antineoplásico (BURM, 2014), usado na diminuição progressiva do tamanho do tumor por atuar redução na proporção de células na fase mitótica por indução de apoptose provocada pelas antraquinonas e, por conseguinte, diminui o número de tumores além de aumentar o tempo do aparecimento dos mesmos. Partindo dos resultados verificados no presente trabalho, foi que a Aloína possui relevante atividade biológica antineoplásica. Todavia, faz-se necessária maior investigação científica de sua atividade com o intuito de se obter outras possíveis utilizações farmacológicas.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-01-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5649810.34119/bjhrv6n1-117Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 1495-1501Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 1 (2023); 1495-1501Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 1495-15012595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498/41479Vilaça, Jhemily Lopes LimaMolinero, Fernanda Cândida de AraújoPedro, Letícia Xavier de SousaAraújo, Patrícia Cândida deCardoso, Gabriela SousaBatista, Camila ProhaskaMarinho, Milena CavalcanteMolinero, Eduardo Henrique Siqueirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-15T18:17:50Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/56498Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-02-15T18:17:50Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
title |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
spellingShingle |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) Vilaça, Jhemily Lopes Lima Aloína Aloe vera antraquinônico efeito |
title_short |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
title_full |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
title_fullStr |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
title_full_unstemmed |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
title_sort |
Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa) |
author |
Vilaça, Jhemily Lopes Lima |
author_facet |
Vilaça, Jhemily Lopes Lima Molinero, Fernanda Cândida de Araújo Pedro, Letícia Xavier de Sousa Araújo, Patrícia Cândida de Cardoso, Gabriela Sousa Batista, Camila Prohaska Marinho, Milena Cavalcante Molinero, Eduardo Henrique Siqueira |
author_role |
author |
author2 |
Molinero, Fernanda Cândida de Araújo Pedro, Letícia Xavier de Sousa Araújo, Patrícia Cândida de Cardoso, Gabriela Sousa Batista, Camila Prohaska Marinho, Milena Cavalcante Molinero, Eduardo Henrique Siqueira |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vilaça, Jhemily Lopes Lima Molinero, Fernanda Cândida de Araújo Pedro, Letícia Xavier de Sousa Araújo, Patrícia Cândida de Cardoso, Gabriela Sousa Batista, Camila Prohaska Marinho, Milena Cavalcante Molinero, Eduardo Henrique Siqueira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aloína Aloe vera antraquinônico efeito |
topic |
Aloína Aloe vera antraquinônico efeito |
description |
Babosa (Aloe vera) é uma espécie de planta da família das Líliáceas do gênero Aloe, encontrada em várias regiões do mundo, principalmente aquelas com climas tropicais. Seu consumo naturalmente é feito através de hidratante, gel, máscara, suco, detox. O interesse de seu consumo se dá devido aos compostos presentes em sua constituição, como a aloína, um glicosídeo antraquinônico. Avaliar o espectro de atividade biológica e toxicidade de compostos da babosa utilizando métodos in silico. Foi utilizado o método in silico pelo software PASS online para avaliar a atividade biológica do composto em questão, sendo esta validada com potencial de ação (PA) acima de 0,7 - por serem de alta probabilidade de ação - e abaixo de 0,3 - por serem de baixa probabilidade de ação - e também, uso do programa GUSAR que realiza previsão in silico da toxicidade de compostos enunciado em valores referentes à dose média letal em mg/kg (DL50), pelos quatro tipos de administração (oral, intravenosa, intraperitoneal, subcutânea, inalação) testados em ratos. Os resultados obtidos pelos programas confirmaram taxas relevantes de aplicabilidade da Aloína como antineoplásico. Apresenta PA de 0,802 de estimulação antiviral. Além disso, foi evidenciado como um componente de baixa toxicidade, cujos os efeitos são satisfatórias quanto a administração pelas vias intraperitoneal (IP), intravenosa (VI), oral (VO) e subcutânea (VS), sendo todos de categoria 4 numa escala decrescente de 1 a 5 de toxicidade aguda, evidenciando baixo risco, onde foram obtidos DL50 de 0,415 mg/kg; DL50 de 0,378 mg/kg; DL50 0,573 mg/kg; DL50 p,516 mg/kg, respectivamente. Os resultados obtidos corroboram aos dados da literatura, comprovando o efeito da Aloína como antineoplásico (BURM, 2014), usado na diminuição progressiva do tamanho do tumor por atuar redução na proporção de células na fase mitótica por indução de apoptose provocada pelas antraquinonas e, por conseguinte, diminui o número de tumores além de aumentar o tempo do aparecimento dos mesmos. Partindo dos resultados verificados no presente trabalho, foi que a Aloína possui relevante atividade biológica antineoplásica. Todavia, faz-se necessária maior investigação científica de sua atividade com o intuito de se obter outras possíveis utilizações farmacológicas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-01-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498 10.34119/bjhrv6n1-117 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv6n1-117 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498/41479 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 1495-1501 Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 1 (2023); 1495-1501 Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 1495-1501 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240025519226880 |