Predição da bioatividade e toxicidade do composto Aloína presente na Aloe vera (babosa)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilaça, Jhemily Lopes Lima
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Molinero, Fernanda Cândida de Araújo, Pedro, Letícia Xavier de Sousa, Araújo, Patrícia Cândida de, Cardoso, Gabriela Sousa, Batista, Camila Prohaska, Marinho, Milena Cavalcante, Molinero, Eduardo Henrique Siqueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56498
Resumo: Babosa (Aloe vera) é uma espécie de planta da família das Líliáceas do gênero Aloe, encontrada em várias regiões do mundo, principalmente aquelas com climas tropicais. Seu consumo naturalmente é feito através de hidratante, gel, máscara, suco, detox. O interesse de seu consumo se dá devido aos compostos presentes em sua constituição, como a aloína, um glicosídeo antraquinônico. Avaliar o espectro de atividade biológica e toxicidade de compostos da babosa utilizando métodos in silico. Foi utilizado o método in silico pelo software PASS online para avaliar a atividade biológica do composto em questão, sendo esta validada com potencial de ação (PA) acima de 0,7 - por serem de alta probabilidade de ação - e abaixo de 0,3 - por serem de baixa probabilidade de ação - e também, uso do programa GUSAR que realiza previsão in silico da toxicidade de compostos enunciado em valores referentes à dose média letal em mg/kg (DL50), pelos quatro tipos de administração (oral, intravenosa, intraperitoneal, subcutânea, inalação) testados em ratos. Os resultados obtidos pelos programas confirmaram taxas relevantes de aplicabilidade da Aloína como antineoplásico. Apresenta PA de 0,802 de estimulação antiviral. Além disso, foi evidenciado como um componente de baixa toxicidade, cujos os efeitos são satisfatórias quanto a administração pelas vias intraperitoneal (IP), intravenosa (VI), oral (VO) e subcutânea (VS), sendo todos de categoria 4 numa escala decrescente de 1 a 5 de toxicidade aguda, evidenciando baixo risco, onde foram obtidos DL50 de 0,415 mg/kg; DL50 de 0,378 mg/kg; DL50 0,573 mg/kg; DL50 p,516 mg/kg, respectivamente. Os resultados obtidos corroboram aos dados da literatura, comprovando o efeito da Aloína como antineoplásico (BURM, 2014), usado na diminuição progressiva do tamanho do tumor por atuar redução na proporção de células na fase mitótica por indução de apoptose provocada pelas antraquinonas e, por conseguinte, diminui o número de tumores além de aumentar o tempo do aparecimento dos mesmos. Partindo dos resultados verificados no presente trabalho, foi que a Aloína possui relevante atividade biológica antineoplásica. Todavia, faz-se necessária maior investigação científica de sua atividade com o intuito de se obter outras possíveis utilizações farmacológicas.
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