Caracterização epidemiológica da Monkeypox (Varíola dos Macacos) no estado de Alagoas
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64530 |
Resumo: | Monkeypox (MKP) é o vírus causador da doença da varíola do macaco, pertence à família Poxviridae, e gênero Orthopoxvirus. A transmissão do vírus de animais para humanos pode ocorrer pelo contato com fluidos contaminados, arranhaduras, mordidas e até consumo das carnes contaminadas. Entre humanos, a transmissão pode ocorrer principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias, contato próximo ou direto com lesões cutâneas e objetos contaminados. No Brasil, o primeiro caso notificado de Monkeypox ocorreu no estado de São Paulo em junho de 2022, ainda durante a pandemia contra o vírus COVID-19. Descrever as características epidemiológicas dos casos notificados e confirmados de monkeypox no estado de Alagoas, comparando com o cenário brasileiro e mundial. Estudo descritivo, epidemiológico e de corte transversal, através da coleta de dados públicos disponíveis na Secretaria do Estado da Saúde de Alagoas (SESAU-AL), boletins epidemiológicos especiais desenvolvidos pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública Nacional (COE) e DATASUS, entre os meses de agosto de 2022 a abril de 2023. As variáveis estudadas foram faixa etária, gênero, casos notificados e confirmados, óbitos e recuperados, sinais e sintomas, distribuição regional e prevalência. Das 521 notificações, 26 (5%) foram confirmados, 88% eram do sexo masculino e 26,3% entre 20 e 29 anos. Nenhum óbito foi registrado no estado durante o período estudado. A maior incidência de casos ocorreu na 1ª região sanitária. Erupções cutâneas, febre e cefaléia foram os sinais e sintomas mais frequentes. O vírus monkeypox apresentou comportamento similar em Alagoas quando comparado à outras regiões do Brasil e do globo. Indivíduos que apresentem história clínica compatível associado ao aparecimento de lesões cutâneas, devem ser sempre investigados quanto a possibilidade de infecção pelo vírus. |
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