Hepatites em pessoas privadas de liberdade: revisão sistemática / hepatites in private persons of freedom: systematic review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ívina Lorena Leite
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Sousa, Ednan Cardoso De, Vilaça, David Henrique Vieira, Ribeiro, Lucas Anderson Dos Santos Leite, Costa, Marília Millena Remijio Da, Calu, Cosmo Lima, Tavares, Ana Valéria De Souza, Silva, Macerlane De Lira, Quental, Ocilma Barros De, Medeiros, Renata Lívia S. F. Moreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1577
Resumo: Introdução:As hepatites virais B e C e seus vírus HBV e HCV, respectivamente, são graves problemas de saúde pública mundial. A população carcerária está em alto risco de adquirir hepatites virais, devido ao fato de estarem sempre enclausurados, em ambientes pequenos e compartilhando obejetos de higiene pessoal, também associada à atividade sexual desprotegida, e o uso de drogas intravenosas. O objetivo deste estudo é analisar o que a literatura atual traz sobre hepatites em pessoas privadas de liberdade e facilitar o acesso a informação para profissionais de saúde e a população em geral.Método:Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A busca foi realizada nas fontes de dados eletrônicas (MEDLINE/PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da combinação de descritores“hepatitis” AND “prisoners”. Essa revisão sistemática seguiu as recomendações do PreferredReportingItems for SystematicReviewsand Meta-Analyses-PRISMA. Foram incluídos os artigos encontrados nas bases de dados, realizados em seres humanos, publicados nos últimos 05 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018.Resultados e Discussão:Todos os estudos analisados trouxeram algum grau de relevância e mostratam que a população carcerária tem uma prevelência maior do gênero masculino em relação ao feminino, tanto de infecção por HBV, como por HCV, sendo que a taxa de prevalência de HCV entre prisioneiros é maior que a global. Como fatores de risco associados para HCV temos o uso de drogas injetáveis, associação com tatuagens, atividade sexual com parceiro HCV positivo e coinfecção por HIV, já para o HBV há o sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais. Conclusão: O principal fator de risco para adquirir infecções por HBV e HCV é história de uso de drogas, principalmente do tipo injetáveis para HCV. Coinfecções como o HIV e fibrose hepática são muito comuns para ambas as hepatites virais. Testes sorológicos poderiamconfirmar o diagnóstico e dar início ao tratamento dos presos na cadeia, que posteriormente dariam seguimento em liberdade. Haveria melhoria na saúde da população, diminuição da morbilidade, mortalidade, diminuição com o custo de potencias complicações, como fibrose hepática e até mesmo um transplante hepático. 
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