CRISP3 & PCA3: progressão dos biomarcadores no prognóstico do Câncer de próstata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Paula, Raí Pereira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Viana, Carolina de Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58040
Resumo: Introdução: O Câncer de Próstata (CaP) é uma neoplasia com índices preocupantes no mundo entre os homens e uma das principais causas de mortalidade por câncer. No Brasil, a taxa de incidência é bastante alta em comparação aos outros países em desenvolvimento, nesse sentido, é estimado que 65.840 casos novos de CaP para cada ano do triênio durante 2020-2022. Com o avanço das pesquisas, novos métodos para detecção do CaP estão sendo desenvolvidos, como a Proteína Secretora Rica em Cisteína 3 (CRISP3), que é uma das principais proteínas responsáveis pela regulação da transição de um epitélio prostático humano saudável para o câncer de próstata. Por outro lado, pode-se observar o PCA3 como biomarcador potente e promissor, uma vez que as células do CaP têm altos níveis de RNA mensageiro responsável pela expressão de PCA3, constituindo grande avanço para a detecção da doença. O presente trabalho teve como objetivo descrever a importância de novos exames não invasivos para a detecção e progressão do CaP a partir da investigação do CRISP3 e o PCA3 como prognósticos no intuito de aprimorar a confirmação da neoplasia. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, realizada a partir das bases de dados PubMed, e SciELO, utilizando as palavras chaves “CRISP3”; “PCA3” e “câncer de próstata”. Resultados e Discussões: Segundo Mensah e seus colaboradores, foi observado, o exame de toque retal com sensibilidade de 93,7% e uma especificidade de 12,1%. O PSA (antígeno prostático específico) teve uma sensibilidade de 92,1% e uma especificidade de 16,1%. PCA3 teve uma sensibilidade de 57,1% e uma especificidade de 85,6% e mostrou uma melhor precisão (AUC = 83:0) em comparação com PSA (AUC = 60:0) e DRE (AUC = 65:0) como ferramentas de diagnóstico individual. A expressão CRISP3 ressalta o instauração do carcinoma in situ e é necessário na modificação do carcinoma in situ a doença invasiva em um camundongo geneticamente modificado modelo de câncer de próstata. Conclusão: O papel do CRISP3 como um fator pró-tumorigênico e potencial alvo terapêutico no câncer de próstata. No entanto, o antígeno prostático PCA3 é superexpresso na maioria dos tipos de câncer de próstata, incluindo metástases distantes, mas não é expresso em outros tecidos normais ou malignos. Portanto, destaca-se a importância de prevenir, identificar o avanço do CaP e tratar as principais lesões pré-cancerosas.
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