Determinação da fragilidade osmótica eritrocitária de espécimes pertencentes à caatinga com aplicabilidades na farmácia clínica / Determination of erytrocyte osmotic fragility of specimens belonging to the caatinga eith applicability in clinical pharmacy
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46171 |
Resumo: | Introdução: O uso de plantas medicinais como agente terapêutico é uma das práticas mais remotas da humanidade, em visto disso, os estudos sobre a temática vêm recebendo ênfase nos últimos anos. A Caatinga é descrita como um dos biomas com maior biodiversidade, contudo, os estudos acerca dos espécimes vegetais pertencentes ainda são escassos, o que pode mascarar espécies com elevado potencial medicinal. Objetivo: Determinar a atividade toxicológica dos extratos brutos secos das espécies pertencentes a Caatinga. Metodologia: Exemplares de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Catingueira), Prosopis juliflora (Sw) DC (Algaroba), Cereus jamacaru DC. (Mandacaru) e de Cnidoscolus phyllacanthus (müll. Arg.) Pax & khoffm. (Favela) foram coletados e produzidos seus extratos brutos secos (EBS). A toxicidade foi avaliada a partir determinação da Fragilidade Osmótica Eritrocitária (FOE), na qual, a metodologia foi validada por Dacie e Lewis (1975). Resultados: Os extratos de Poincianella pyramidalis (Tul.) e de Cereus jamacaru apresentaram respectivamente 5,05 e 3,33% de percentual de hemólise, caracterizando-as como praticamente atóxicas, em contrapartida Cnidoscolus phyllacanthus e Prosopis juliflora demonstraram nessa ordem 14,31% e 22,65%, inferindo um potencial tóxico mais elevado. Conclusões: Frente ao exposto foi possível verificar dados preliminares que demonstram a baixa toxicidade da Catingueira e do Mandacaru, sendo um indicativo para novos estudos que sejam capazes de esclarecer seu perfil toxicológico, bem como determinar sua eficácia e segurança, para que posteriormente possam ser inclusas nas práticas clínicas e alertar a comunidade acerca do uso da Favela e Algaroba que evidenciaram um potencial toxicológico mais expressivo, devendo ser utilizado com cautela. |
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Determinação da fragilidade osmótica eritrocitária de espécimes pertencentes à caatinga com aplicabilidades na farmácia clínica / Determination of erytrocyte osmotic fragility of specimens belonging to the caatinga eith applicability in clinical pharmacyplantas medicinaistoxicidadefitoterapia.Introdução: O uso de plantas medicinais como agente terapêutico é uma das práticas mais remotas da humanidade, em visto disso, os estudos sobre a temática vêm recebendo ênfase nos últimos anos. A Caatinga é descrita como um dos biomas com maior biodiversidade, contudo, os estudos acerca dos espécimes vegetais pertencentes ainda são escassos, o que pode mascarar espécies com elevado potencial medicinal. Objetivo: Determinar a atividade toxicológica dos extratos brutos secos das espécies pertencentes a Caatinga. Metodologia: Exemplares de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Catingueira), Prosopis juliflora (Sw) DC (Algaroba), Cereus jamacaru DC. (Mandacaru) e de Cnidoscolus phyllacanthus (müll. Arg.) Pax & khoffm. (Favela) foram coletados e produzidos seus extratos brutos secos (EBS). A toxicidade foi avaliada a partir determinação da Fragilidade Osmótica Eritrocitária (FOE), na qual, a metodologia foi validada por Dacie e Lewis (1975). Resultados: Os extratos de Poincianella pyramidalis (Tul.) e de Cereus jamacaru apresentaram respectivamente 5,05 e 3,33% de percentual de hemólise, caracterizando-as como praticamente atóxicas, em contrapartida Cnidoscolus phyllacanthus e Prosopis juliflora demonstraram nessa ordem 14,31% e 22,65%, inferindo um potencial tóxico mais elevado. Conclusões: Frente ao exposto foi possível verificar dados preliminares que demonstram a baixa toxicidade da Catingueira e do Mandacaru, sendo um indicativo para novos estudos que sejam capazes de esclarecer seu perfil toxicológico, bem como determinar sua eficácia e segurança, para que posteriormente possam ser inclusas nas práticas clínicas e alertar a comunidade acerca do uso da Favela e Algaroba que evidenciaram um potencial toxicológico mais expressivo, devendo ser utilizado com cautela.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-04-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4617110.34119/bjhrv5n2-185Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 2 (2022); 6082-6096Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 2 (2022); 6082-60962595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46171/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessMelo, Elayne Rayane DinizSilva, Juliana GonçalvesPaixão, Beatriz Andrade daNascimento, Eduarda Rodrigues doSilva, Williany Natayne daMedeiros, Iracema Bezerra DeFarias, Júlia Cordeiro deCordeiro, Risonildo PereiraSilva, Sara Mirian Ferreira2022-05-02T19:46:11Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/46171Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-02T19:46:11Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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