Determinação da fragilidade osmótica eritrocitária de espécimes pertencentes à caatinga com aplicabilidades na farmácia clínica / Determination of erytrocyte osmotic fragility of specimens belonging to the caatinga eith applicability in clinical pharmacy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Elayne Rayane Diniz
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva, Juliana Gonçalves, Paixão, Beatriz Andrade da, Nascimento, Eduarda Rodrigues do, Silva, Williany Natayne da, Medeiros, Iracema Bezerra De, Farias, Júlia Cordeiro de, Cordeiro, Risonildo Pereira, Silva, Sara Mirian Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46171
Resumo: Introdução: O uso de plantas medicinais como agente terapêutico é uma das práticas mais remotas da humanidade, em visto disso, os estudos sobre a temática vêm recebendo ênfase nos últimos anos. A Caatinga é descrita como um dos biomas com maior biodiversidade, contudo, os estudos acerca dos espécimes vegetais pertencentes ainda são escassos, o que pode mascarar espécies com elevado potencial medicinal. Objetivo: Determinar a atividade toxicológica dos extratos brutos secos das espécies pertencentes a Caatinga. Metodologia: Exemplares de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Catingueira), Prosopis juliflora (Sw) DC (Algaroba), Cereus jamacaru DC. (Mandacaru) e de Cnidoscolus phyllacanthus (müll. Arg.) Pax & khoffm. (Favela) foram coletados e produzidos seus extratos brutos secos (EBS). A toxicidade foi avaliada a partir determinação da Fragilidade Osmótica Eritrocitária (FOE), na qual, a metodologia foi validada por Dacie e Lewis (1975). Resultados: Os extratos de Poincianella pyramidalis (Tul.) e de Cereus jamacaru apresentaram respectivamente 5,05 e 3,33% de percentual de hemólise, caracterizando-as como praticamente atóxicas, em contrapartida Cnidoscolus phyllacanthus e Prosopis juliflora demonstraram nessa ordem 14,31% e 22,65%, inferindo um potencial tóxico mais elevado. Conclusões: Frente ao exposto foi possível verificar dados preliminares que demonstram a baixa toxicidade da Catingueira e do Mandacaru, sendo um indicativo para novos estudos que sejam capazes de esclarecer seu perfil toxicológico, bem como determinar sua eficácia e segurança, para que posteriormente possam ser inclusas nas práticas clínicas e alertar a comunidade acerca do uso da Favela e Algaroba que evidenciaram um potencial toxicológico mais expressivo, devendo ser utilizado com cautela.
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