Abordagens clínicas da doença do refluxo gastroesofágico no âmbito atual: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Aline Oliveira
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Dantas, Rafaella Carvalho, de Angelo, Maria Gabriela Almada Lima, do Vale, Maria Fernanda Almeida, Nogueira, Maria Eduarda Rossigalli Castrechini, de Sousa, Gabriela Cadengue, Lima, Lucyneide Rocha, Silva, Danilo dos Santos, Souza, Beatris Manfredini, Everton, Raphaela Abreu, Álvares, Rachel Fernandes, Santos, Giulliana Melo Carneiro de Freitas, da Silveira, Ana Isa Queiroz, Quixaba, Deborah Oliveira da Silva, Oliveira, Paulo André Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66539
Resumo: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode ser definida como uma condição na qual o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago desencadeia sintomas incômodos e/ou complicações (BARREIRO,B.A e et al., 2023). Ademais, a DRGE é uma das afecções digestivas mais incidentes, cerca de 20% dos adultos nos países ocidentais e aproximadamente 5% dos asiáticos são portadores da doença e a prevalência anual dos sintomas vem aumentando por volta de 4% (BARREIRO, B.A et al., 2023). Logo, este artigo tem como objetivo analisar as abordagens clinicas da doenca do refluxo gastroesofágico no âmbito atual. Dessa forma, este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Desta busca, foram selecionados artigos entre os anos 2021 e 2023, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. A doença do refluxo gastroesofágico está associada a uma probabilidade 5 a 7 vezes maior de desenvolver adenocarcinoma esofágico e 60% dos pacientes com câncer relatam história de DRGE. O esôfago de Barrett é uma adaptação metaplásica das células esofágicas em que a mucosa do tipo intestinal substitui a mucosa escamosa normal. Cerca de 15% dos pacientes com DRGE desenvolvem esôfago de Barret. Contínuo a isso, os tratamento mais comuns utilizados na pratica clinica são medidas não farmacológicas como dieta, sono e fitoterapia e farmacológicas como inibidores da bomba de prótons (IBPS), bloqueadores de H2 e procinéticos. Dessa forma, conclui-se que, embora a supressão ácida seja bem-sucedida no tratamento da DRGE, não parece haver uma relação clara entre a gravidade da DRGE e os níveis elevados de ácido gástrico. Ademais, a junção do tratamento farmacológico com o não farmacológico se mostrou superior a abordagem destes de forma isolada.
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