Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis adquirida em Alagoas, no período de 2017 a 2021

• Autor(a) principal: de Oliveira, Angélica Camilo
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Mourão, Vitória Rêgo Melo, de Araújo, Mariana Roldão, Lima , Danielle Ferreira, Tenório , Emanuelle Costa Pereira Tavares, dos Santos, Morgana Fernandes, Santos, Tatiane da Silva, Pol-Fachin, Laércio
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67221
• topic: Sífilis; adquirida; epidemiologia

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que acomete com exclusividade a espécie humana. Em 1905 foi descoberta pelos pesquisadores Schaudinn & Hoffmann a bactéria Treponema Pallidum que é o agente etiológico da doença. Atualmente, a patologia é considerada um grande problema para a saúde pública. Objetivo: compreender o perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida no estado de Alagoas, no período de 2017 a 2021. Metodologia: trata-se, portanto, de um estudo epidemiológico descritivo de caráter transversal e quantitativo.  Os dados referentes aos casos de sífilis adquirida no estado de Alagoas, no período de 2017-2021, foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do DATASUS, departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Como variáveis, foram apontadas: sexo, faixa etária, raça, escolaridade e critério diagnóstico. Resultados e Discussões: o número total de casos notificados de sífilis adquirida no estado de Alagoas no período de 2017-2021 foi de 1790.  A análise dos dados do Sinan corrobora com os achados da literatura. A prevalência de registros entre os indivíduos do sexo masculino, faixa etária dos 20-39 anos, ensino básico incompleto, raça parda. O critério laboratorial foi o mais utilizado para o diagnóstico da infecção pelo Treponema Pallidum por ser de fácil acesso e rápido na confirmação. Conclusão: desse modo, torna-se evidente que as estratégias de tratamento e de prevenção, voltadas para o combate da doença, devem abordar não apenas, mas principalmente, esse grupo de risco.