Anestesia livre de opioides com infusão contínua de sulfato de magnésio e bloqueio intercostal em toracotomia exploratória em um cão

• Autor(a) principal: Schiefler, Otávio Henrique de Melo
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Engelsdorff, João Segura, Marcus, Valentina Berté, da Silva, Gabriel Neves, Cargnin, Gustavo, Hainzen, Kayque Schmoeller
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66269
• topic: trauma contuso; analgesia multimodal; anestesia parcial intravenosa; anestesia locorregional

A anestesia livre de opioides tem como principal objetivo reduzir o uso exagerado de opioides no período perioperatório bem como seus efeitos adversos. Para que tal modalidade anestésica seja eficaz e resulte em uma analgesia satisfatória, é necessária a combinação de técnicas de bloqueios locorregionais com infusões de analgésicos não opioides. Relata-se o caso de um cão com histórico de apatia e desconforto respiratório há 2 dias. Na toracotomia observou-se hematomas e coágulos na face interna do 2º ao 6º espaço0 intercostal, além de um foco hemorrágico ativo em mediastino cranial. Como forma de garantir analgesia intraoperatória, utilizou-se o protocolo anestésico livre de opioides, sendo a base da analgesia obtida pelo bloqueio do 3º ao 7º espaço intercostal com bupivacaína 5% (1 mg/kg/espaço intercostal) associado a infusão contínua de sulfato de magnésio (1,33 mg/kg/min). O protocolo utilizado para manutenção analgésica intraoperatória demonstrou-se eficaz, resultando na ausência de percepção nociceptiva e ausência de resgate analgésico, demonstrando de maneira satisfatória os efeitos benéficos da anestesia livre de opioides, mesmo em um procedimento cirúrgico de toracotomia, considerado invasivo e doloroso.