Identificação de questões relativas à saúde mental e ao uso de medicamentos na pandemia de Covid-19 em uma Universidade Pública da Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Luana Martins de Souza
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Oliveira, Ana Paula Moreira, de Oliveira, Janaína Pereira, da Cruz, Larrysa de Morais Alves, Rodrigues, Matheus de Lima, Afonso, Jéssica Guimarães Martins, de Aguiar Junior, Valdinei Santos, dos Santos, Jaqueline Rocha Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63591
Resumo: No final do ano de 2019 emergiu a COVID-19, doença ocasionada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2). Para conter o avanço das infecções, medidas como o isolamento social foram adotadas. Durante a pandemia, muitas incertezas assombraram a sociedade como um todo, contribuindo para a piora de sintomas relativos à saúde mental. O impacto da pandemia também afetou a saúde mental da comunidade acadêmica, que vivenciou a transição e a adaptação das atividades presenciais para o modelo remoto. Esse trabalho teve como objetivos (1) identificar o perfil de saúde mental da comunidade acadêmica de uma Universidade Pública na Baixada Fluminense durante a pandemia de COVID-19, (2) identificar os sintomas relatados pelos indivíduos entrevistados e suas correlações com diagnósticos de transtornos mentais (3) avaliar o uso de medicamentos no período de isolamento social. Participaram da pesquisa 264 indivíduos e a coleta de dados foi realizada via formulário on-line na plataforma Google Formulários. Dentre os participantes 71,2% (n = 188) foram representados pelo sexo feminino. Com relação ao diagnóstico em saúde mental, a ansiedade teve o maior percentual de respostas, 35,2% (n = 88), seguida pela depressão 19,6% (n = 49). Os sintomas mais frequentes apresentados pelos participantes (n = 884) foram o desânimo persistente representado por 18,4% (n = 163), dificuldade de concentração representado por 17,3 % (n = 153) e insônia representada por 16,9% (n = 150) das respostas. A respeito do uso de medicamentos, os ansiolíticos e os antidepressivos foram os mais utilizados pelos participantes. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir um impacto negativo da pandemia de COVID-19 sobre a saúde mental da comunidade acadêmica relatada neste estudo, sugerindo a necessidade de Políticas Institucionais aplicadas à saúde mental.
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