Violência sexual: análise epidemiológica entre os anos de 2010 a 2018 / Sexual violence: epidemiological analysis between the years 2010 to 2018

• Autor(a) principal: Casini, Isabel dos Santos
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Andrade, Bruna Dayane Santos, da Fonseca, Gabrielle Gomes, Passos, Taciana Silveira, Torres, Ruth Cristini, Bernardo, Larisa Pereira, Carvalho, Andriellen Rabelo, Lemos, Wadna Príscila Bomfim
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37756
• topic: Delitos Sexuais; Violência Contra a Mulher; Epidemiologia; Sistemas de Informação em Saúde.

Justificativa e Objetivos: considerando a magnitude da violência sexual presente na sociedade e seus significativos impactos à saúde, faz-se necessário conhecer determinados dados epidemiológicos da mesma para a oportuna adoção de medidas de cuidado. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico, caracterizando os fatores associados à violência sexual no estado de Sergipe. Metodologia: trata-se de estudo ecológico, de caráter descritivo e de série temporal, fundamentado em dados de violência sexual registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, notificados à base estadual de Sergipe, entre os anos de 2010 a 2018. As variáveis estão dispostas em número absoluto de casos notificados e porcentagem. Para análise da incidência média foi calculado o total de casos novos por ano no período, sob a população por 100.000 habitantes. A análise estatística foi realizada com a utilização do software livre BioEstat 5.0. Resultados: foram notificados à base de dados um total de 2.467 casos. O maior registro de notificações se deu no ano de 2013 (413 casos), apresentando maior coeficiente de prevalência (18,92/100.000 habitantes). O perfil epidemiológico evidencia predominância entre: o sexo feminino, indivíduos na faixa etária de 10-14 anos, vítimas autodeclaradas pardas. Segundo as microrregiões/IGBE, Aracaju registra o maior quantitativo. Quanto as características da violência, o local de ocorrência mais comum é a residência; agressores: amigo/conhecido; em um terço dos casos violência de repetição. Conclusão: Tais achados permitem identificar as dificuldades e os pontos de vulnerabilidade, a fim de propor paulatinamente o aprofundamento em estudos nesta área.