Fatores teratogênicos e o desenvolvimento de cardiopatias congênitas: estudo de revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66305 |
Resumo: | As cardiopatias congênitas estão entre as malformações que mais matam na infância. Fatores ambientais e genéticos podem contribuir para o desenvolvimento da cardiopatia congênita. Identificar e compreender os fatores teratogênicos associados as malformações fazem-se cada vez mais necessário pelas consequências significativas, incluindo desfechos de morbimortalidade e impactos socioeconômicos nos sistemas de saúde e nas famílias dos afetados. Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores teratogênicos mais frequentes quanto às causas relacionadas ao desenvolvimento de cardiopatias congênitas. Estudo de revisão integrativa, com estudos publicados nos 5 anos em três bases de dados de acesso online: Pubmed/Medline, Cochrane e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os termos "Heart defects", "congenital", "Premature birth" foram utilizados na estratégia de busca proposta neste estudo. De acordo com a busca eletrônica foram encontradas um total de 85 referências, sendo 11 na Pubmed/Medline, 71 na BVS e 3 na Cochrane). Ao final foram selecionados para inclusão nesta revisão 11 estudos. Dentre os fatores teratogênicos ambientais identificados no estudo e associados significativamente, os fármacos surgem como uma categoria proeminente, sendo mencionados em 63,64% (n=7) dos estudos revisados, seguido de tabaco representando 18,18% (n=2), produtos químicos (9,1%; n=1) especialmente solventes, e vírus (9,1%; n=1). Fármacos, vírus, tabaco e produtos químicos foram os teratógenos associados aos defeitos cardíacos congênitos, enfatizando assim a necessidade de vigilância rigorosa na prescrição de medicamentos durante a gravidez, e destacando a importância de campanhas antitabagismo e aconselhamento para gestantes, para prevenir complicações cardíacas em recém-nascidos. Medidas preventivas e regulamentações no ambiente de trabalho são capazes de proteger gestantes contra exposição prejudicial aos produtos químicos, e a imunização e conscientização pública sobre a prevenção de infecções virais durante a gravidez minimizam os fatores teratogênicos virais. |
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