Cardiomiopatia Dilatada - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, etiologia, fisiopatologia, diagnóstico, tratamento, prognóstico e avanços na pesquisa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Sofia Goldbaum Calil
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Lopes, Beatriz Fernandes Mendes Nogueira, Tanuri, Lara Duarte, Pereira, Lavínia da Cruz, Matsuda, Lorena Marchioreto, dos Santos, Maria Clara Girotto, Felipes, Maria Eduarda, Marques, Maria Fernanda Villa, Cordeiro, Maria Vitória Lopes, Vilela, Vitória Maria Monteiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67369
Resumo: A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma condição cardíaca complexa que tem despertado crescente interesse na literatura científica. No que diz respeito à epidemiologia, estudos indicam uma prevalência significativa, afetando uma parcela substancial da população mundial. Este distúrbio cardíaco, caracterizado pela dilatação das cavidades do coração, apresenta uma ampla gama de causas, destacando-se fatores genéticos, infecciosos, tóxicos e autoimunes em sua etiologia. A compreensão da fisiopatologia é essencial para uma abordagem clínica eficaz. Mecanismos envolvendo a remodelação cardíaca e disfunção contrátil desempenham papel central na progressão da doença. As contribuições genéticas têm sido objeto de investigações intensivas, revelando uma variedade de mutações associadas à sua patogênese. A identificação precoce destas variantes genéticas torna-se crucial para um diagnóstico mais preciso e personalizado. No que se refere ao diagnóstico, envolve uma combinação de métodos clínicos, laboratoriais e de imagem. Avanços na tecnologia, como a ressonância magnética cardíaca, têm proporcionado maior acurácia na identificação de alterações estruturais e funcionais. No entanto, o tratamento da continua sendo um desafio, sendo frequentemente multifacetado e direcionado à gestão dos sintomas, prevenção de complicações e abordagem das causas subjacentes. Em relação ao prognóstico, está associada a uma variabilidade significativa, influenciada por fatores como a gravidade da disfunção cardíaca, presença de comorbidades e resposta ao tratamento. Abordagens terapêuticas inovadoras, incluindo terapias celulares e modulação genética, emergem como promissoras, destacando os avanços recentes na pesquisa que visam melhorar a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes com CMD. Por fim, a análise abrangente da literatura revela a complexidade da CMD, desde sua epidemiologia até os avanços mais recentes na pesquisa. A integração de abordagens genéticas, diagnósticas e terapêuticas representa um passo significativo para o entendimento e manejo eficaz desta condição cardíaca desafiadora, destacando a importância contínua da pesquisa para aprimorar os cuidados e os resultados clínicos.
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