Realidade aumentada no manejo da dor do membro fantasma em pacientes amputados: uma revisão sistemática da literatura / Augmented reality in the management of phantom limb pain in amputee patients: a systematic review of the literature

• Autor(a) principal: Gioia, Carolina Gabriela Divino Soares
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Mendonça, Vinicius Oliveira, Santos, Sara Leite Lira, Villar, Ariane de Oliveira, Vaz, Sarah Rezende, Filho, Rogério Gomes de Melo, Bemfica, Ana Lívia Marra, Belchior, Letícia Romeira, Moura, Agatha Alcantara Reis, Chaveiro, Sara Geovana Silva, Carrijo, Beatriz Vieira, Bravo, Kárita Fernanda de Oliveira Rodrigues, Barbosa, Laura Chaves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/48594
• topic: dor do membro fantasma; realidade aumentada; pacientes amputados.

Introdução: A dor do membro fantasma (DMF) é uma condição debilitante cuja fisiopatologia ainda não foi compreendida. Atualmente, as tecnologias de realidade aumentada, que permitem a reconstrução virtual do membro amputado, têm sido utilizadas como opção terapêutica nessa condição. Objetivo: Revisar a literatura atual acerca da eficácia e segurança da realidade aumentada no manejo da DMF. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada nos bancos de dados PubMed e BVS, com a seguinte estratégia: “Phantom limb pain AND (Virtual reality OR Augmented Reality)”. Foram incluídos os artigos publicados nos últimos 10 anos. Os estudos que não se enquadravam nos objetivos foram excluídos. Resultados e discussão: Dos artigos incluídos na revisão, a maioria concluiu que a terapêutica usando tecnologia de realidade aumentada permitiu uma redução da DMF por permitir o estímulo cortical e periférico na região do coto de amputação. Ademais, dois estudos randomizados não perceberam diferença significativa entre essa terapêutica com a terapia do espelho. Conclusão: Concluiu-se que a terapia com a realidade aumenta ou virtual se mostrou segura e eficaz no manejo da DMF em pacientes amputados, no entanto, ressalta-se a necessidade de estudos de maior rigor científico acerca do tema.