Enfermagem e extravasamento de agentes antineoplásicos: avaliação do conhecimento

• Autor(a) principal: Barbosa, Rafael Fernando Mendes
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Bueno, Natália Santos, Jardim, Fabrine Aguilar, Souza, Moema Santos, Maia, Mariana Almeida, Rodrigues, Cíntia Maria
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68608
• topic: enfermagem; cuidados de enfermagem; extravasamento de materiais terapêuticos e diagnósticos; antineoplásicos; conhecimento

Objetivo: avaliar o conhecimento de enfermeiros acerca da prevenção e manejo do extravasamento de agentes antineoplásicos. Método: trata-se de estudo observacional de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado em enfermeiros com experiência clínica em oncologia. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário estruturado, analisados por meio da frequência simples e percentual. Resultado: a amostra foi composta por 10 profissionais de enfermagem. Verificou-se que 20% dos participantes desconhecem o conceito de extravasamento, 20% não sabiam definir a classificação correta de drogas vesicantes e irritantes, e 30% de drogas não vesicantes. No que tange os fatores de risco, 70% classificaram corretamente os fatores relacionados ao quimioterápico e causas iatrogênicas, e 80% em relação ao paciente. O manejo adequado para o uso da compressa morna e fria no extravasamento de determinados quimioterápicos, alcançou uma assertiva de 80% entre os participantes, enquanto 50% desconhecem a ordem correta de escolha da punção periférica. No que diz respeito ao reconhecimento as ações de prevenção e conduta acerca do extravasamento, observou-se um índice de assertivas de 79% e 86%, respectivamente. Conclusão: o resultado deste estudo permitiu levantar o conhecimento de enfermeiros no que concerne as ações de prevenção e manejo no extravasamento de agentes antineoplásicos, demonstrando que o desconhecimento do extravasamento e falta de preparo dos cuidados que devem ser dispensados diante da sua ocorrência ainda é uma realidade na prática de enfermagem.