Casos de tétano acidental no estado da Bahia no período de 2007 a 2019

• Autor(a) principal: de Carvalho, Amanda Oliveira
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: de Farias, Hannah Gomes, Agareno, Luiza Andrade, Feitosa, Marina Domingues, Antunes, Thais Guimarães Calasãs, Duarte, Meirelayne Borges
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67498
• topic: tétano acidental; epidemiologia em saúde; indicadores

Introdução: O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pelo bacilo Clostridium tetani, e que, apesar dos avanços tecnológicos e de assistência hospitalar, ainda representa um grave problema de saúde pública no Brasil. Métodos: Estudo observacional, do tipo série temporal, cujo objetivo foi analisar os casos de tétano acidental no estado da Bahia entre 2007 e 2019, identificando algumas variáveis que possam estar associadas à incidência, como evolução, ano de notificação, raça, sexo e faixa etária. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Sistema Único de Saúde (Sinan/SUS) através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Dentre os 254 casos de tétano acidental analisados, o ano com o maior número de casos notificados foi 2011 (36), e o menor número de casos foi em 2018 (9). O sexo masculino apresentou-se como o grupo mais atingido pela doença (89,4%). Quanto à faixa etária, constatou-se que a mais atingida foi entre 40-59 anos, equivalendo a 106 casos (41,7%). Ocorreu prevalência de notificações na raça parda (79,7%), seguida pela raça preta (12%), e por fim a raça branca (8,2%). Conclusão: Apesar dos altos índices de letalidade, essa doença é passível de prevenção, reforça-se portanto a importância de ações de imunoprofilaxia do Tétano, principalmente ao público masculino e outros grupos mais afetados, tendo em vista um déficit no âmbito da prevenção primária desse agravo de saúde pública, a qual privilegia crianças, gestantes e idosos.