Retocolite Ulcerativa - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, etiopatogenia, manifestações clínicas, diagnóstico clínico, diagnóstico laboratorial, tratamento, nutrição e dieta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Thiago Azevêdo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Morato, Bárbara Bermejo, Smokou, David Jordão, Tellis, Isabela Arcaro, Sedlmayr, Isabelle Ascania, Carvalho, Lorena de Souza, do Amaral, Patricia Barbosa, Benini, Rayanne Luiza Di Paula, Abdulmassyh, Sarah Ferreira, Sadi, Vinicius Henrique Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62312
Resumo: A Retocolite Ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória crônica intestinal que afeta principalmente o cólon e o reto, caracterizada por inflamação e úlceras na mucosa do intestino. A RCU é mais comum em países desenvolvidos e afeta igualmente homens e mulheres. Embora a causa exata seja desconhecida, parece haver uma predisposição genética, bem como fatores ambientais que contribuem para o seu surgimento. Quanto à etiologia, não é completamente compreendida, mas acredita-se que a doença seja desencadeada por uma resposta imunológica anormal do organismo contra a própria mucosa do cólon e do reto. Fatores genéticos, ambientais e imunológicos estão envolvidos na sua patogênese. As manifestações clínicas podem variar de leves a graves e incluem diarreia com sangue e muco, dor abdominal, perda de peso, fadiga, febre e urgência para evacuar. O diagnóstico clínico da é baseado na história clínica do paciente, sintomas apresentados, exame físico e achados endoscópicos. A colonoscopia com biópsia é a principal ferramenta para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da inflamação. Além disso, exames laboratoriais, como hemograma completo, PCR e marcadores inflamatórios, podem auxiliar no diagnóstico e acompanhamento da doença, além de descartar outras condições. O tratamento da RCU é multidisciplinar e visa controlar a inflamação, induzir a remissão e prevenir recorrências. O uso de medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapia biológica tem sido eficaz no controle da doença. Em casos graves ou refratários, a cirurgia pode ser considerada. Por fim, a dieta tem um papel importante no manejo da RCU. Pacientes podem apresentar deficiências nutricionais devido à má absorção e perda de nutrientes durante os surtos da doença. A orientação nutricional deve focar em dietas de fácil digestão, ricas em nutrientes e evitar alimentos que possam agravar os sintomas, como alimentos ricos em fibras e lactose.
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