Perfil clínico-epidemiológico e histológico do Câncer de Mama no estado da Bahia, no periodo entre 2011 e 2021
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57754 |
Resumo: | O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente na população feminina do Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Este estudo tem o objetivo de descrever o perfil clínico-epidemiológico e histológico do câncer de mama no estado da Bahia, no período de 2011 a 2021. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), utilizando as plataformas do Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA) do Sistema de Informação de Câncer (SISCAN), do período de 2011 a 2021, considerando o diagnóstico de lesão de caráter neoplásico maligno por exame histopatológico. Nesse período, foram realizados 20 224 exames histopatológicos na Bahia, sendo 7.070 positivos para malignidade. O câncer de mama foi predominante entre as mulheres (99,52%), com destaque para a faixa etária entre 50 e 54 anos (15,32%), e para pacientes com ensino fundamental incompleto (47,92%), em consonância com os estudos de Lages et al. (2018), e Figueiredo (2019). Esses dados indicam que o maior acesso à educação e à informação contribui para que os pacientes saibam a importância da prevenção do câncer de mama. Ademais, a maior parte das lesões foi identificada por exame clinico das mamas (64,21%), sendo as lesões em mama direita predominante (51,63%) em discordância com a maioria dos estudos. Quanto às características histológicas, a maioria foi determinada como carcinoma intraductal infiltrante (66,78%) de grau II (37,47%), padrões predominantes encontrados por outros autores. Observa-se que para redução do número de casos, os administradores públicos precisam desenvolver programas voltados à prevenção primária, incentivando a divulgação de sinais e sintomas sugestivos de câncer de mama e da necessidade de exame clínico das mamas e exames de imagem de rastreio. |
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