Análise da cobertura vacinal da criança no alto sertão paraibano: estudo retrospectivo de 2018 a 2022

• Autor(a) principal: Batista, Marília Waleska Vieira
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Santana, Adriano Freitas de, Araújo, Maria Auxiliadora Henrique Lopes de, Oliveira, Patrícia Lopes, Pereira, Thais Kamilla Alves, Bezerra, Kévia Katiúcia Santos, Leite, Eliane de Sousa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68656
• topic: cobertura vacinal; epidemiologia; vacinação

Este artigo objetivou analisar a cobertura vacinal das vacinas ofertadas a partir do cartão da criança, das quatro principais cidades da 9ª Região de Saúde do Alto Sertão Paraibano entre o período de 2018 a 2022. Realizou-se uma análise epidemiológica da cobertura vacinal, com base nos dados do DATASUS, na busca por compreender como as doenças se distribuem e quais fatores influenciam sua ocorrência em populações específicas. Na cidade de Cajazeiras, a partir de 2021 e 2022, a cobertura diminuiu consideravelmente, alcançando 94,51%. Pôde-se observar a relação entre os valores obtidos pelo estudo, em que a cidade de Cajazeiras se manteve acima da média entre as cidades, seguida de São João do Rio do Peixe e de Cachoeira dos Índios, que se mantiveram dentro da média, e por último a cidade de São José de Piranhas, abaixo da média. Em São José de Piranhas, a cobertura vacinal não alcançou a média estabelecida pelo Ministério da Saúde em nenhum dos anos. As cidades de São João do Rio do Peixe e de Cachoeira dos índios também não obtiveram a média estabelecida pelo Ministério da Saúde, mas ficaram dentro dos padrões de cobertura vacinal, pela pesquisa. A análise dos dados de cobertura vacinal de 2020 e 2022 mostrou que a pandemia da COVID-19 agravou o declínio observado no Brasil desde 2016, de forma a apontar que as metas de imunização preconizadas pelo PNI não tenham sido alcançadas.