Abordagens clínicas da doença inflamatória pélvica - uma revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n5-435 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63658 |
Resumo: | A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma afecção ginecológica caracterizada pela inflamação dos órgãos pélvicos, incluindo útero, trompas de falópio e ovários. Sua etiologia é frequentemente associada a infecções bacterianas ascendentes, com destaque para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, transmitidas sexualmente. Os fatores de risco incluem múltiplos parceiros sexuais, uso inconsistente de preservativos e antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. A fisiopatologia envolve uma progressão da infecção para o trato genital superior, desencadeando uma resposta inflamatória que pode resultar em cicatrizes e aderências, predispondo a complicações a longo prazo, como infertilidade e dor pélvica crônica. As manifestações clínicas da DIP são variáveis, incluindo dor pélvica intensa, dispareunia, corrimento vaginal anormal, febre e irregularidades menstruais. O diagnóstico requer uma avaliação minuciosa, compreendendo a análise da história médica, exame clínico, exames laboratoriais e, eventualmente, laparoscopia em casos complexos. É essencial excluir outras condições com sintomas semelhantes, como apendicite e cisto ovariano. O tratamento da DIP relacionado à terapia antimicrobiana com antibióticos de amplo espectro, como ceftriaxona e doxiciclina, acompanhados do controle da dor com analgésicos. A educação do paciente sobre a aderência ao tratamento e a necessidade de avaliação e tratamento de parceiros sexuais é fundamental. Nos casos graves, procedimentos cirúrgicos, como remoção de abscessos, podem ser indicados. A DIP requer diagnóstico precoce e tratamento adequado para prevenir complicações e proteger a saúde reprodutiva. Medidas de prevenção, como o uso consistente de preservativos e exames ginecológicos regulares, desempenham um papel crucial na redução do risco desta condição. |
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