Saúde Mental em Universitários do Sul do Brasil: Diferença entre os Sexos / Mental Health in College Students from Southern Brazil: Gender Differences

• Autor(a) principal: Schmitt, Marina
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Mello, Luana Thereza Nesi, Ledur, Bianca, Andretta, Ilana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24799
• topic: Universitários; Solidão; Depressão; Ansiedade; Estresse; Afetividade Familiar.

A vida universitária contempla uma fase importante na vida social e emocional do indivíduo. Por um lado, pode se tornar fonte de sintomas de depressão, estresse e ansiedade devido às exigências e compromissos acadêmicos, por outro também serve para a ampliação de rede de apoio e consolidação das habilidades sociais. Objetivou-se avaliar as relações entre variáveis de saúde mental dentre universitários, e então analisar quais associações mantém-se ou diferem entre os sexos feminino e masculino. Trata-se de um estudo transversal e correlacional. Participaram 143 estudantes de graduação (71,3%; n=102 sexo feminino), com média de idade de 24,2 anos (DP=1,5). Utilizou-se o Questionário de Habilidades Sociais (CHASO), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), UCLA Loneliness Scale e Familiograma. Quanto às análises de correlação, sem diferenciar sexo, quanto mais velho fosse participante, menor seriam seus sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Porém, ao dividir entre homens e mulheres, eles mostraram estabelecer relação negativa entre sua idade e sentimentos de solidão e depressão, enquanto para elas apenas o estresse diminuiria com o aumento de seus anos de vida. Cabe apontar que todas as associações que ocorreram no sexo masculino entre ansiedade, adição à internet e outras variáveis repetiram-se no feminino. Porém, entre as mulheres da amostra, houve ainda mais relações entre ansiedade, adição à internet e outras variáveis que entre homens. Portanto, sabe-se da necessidade de ampliar pesquisas psicológicas neste âmbito, com o intuito de auxiliar no entendimento de estados emocionais prejudiciais e possibilitar intervenções que promovam a qualidade de vida e saúde mental dessa população.