Avaliação da anticoagulação oral com varfarina em hospital universitário: Evaluation of oral anticoagulation with warfarin in a university hospital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Carolina Amorim
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Barreto, Danielle Alves, Ferreira, Itana Pinho Oliveira, Carvalho, Josefa Camila Menezes Reis, Pires, Leila Braga, de Melo, Enaldo Vieira, Sousa, Antônio Carlos Sobral, Campos, Milena dos Santos Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/55052
Resumo: Introdução: A varfarina constitui um dos principais fármacos utilizados na prevenção de fenômenos embólicos. Como o seu metabolismo é influenciado por diversos fatores, a sua efetividade terapêutica é avaliada pelo TTR (Time in Terapeutic Range) do INR (Razão Normalizada Internacional) do tempo de protrombina. Todavia, tem sido relatada grande variabilidade do TTR entre os serviços de cardiologia. Objetivos: Avaliar o TTR de um ambulatório de anticoagulação e identificar os fatores impeditivos para se atingir o TTR ≥ 60%. Metodologia: Foram avaliados 130 prontuários de pacientes tratados com varfarina, no Hospital da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), localizado na cidade de Aracaju/SE, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Foram coletados os principais achados demográficos, clínicos e os INR do período do estudo. As variáveis quantitativas foram descritas como média ± desvio padrão, e a comparação entre os grupos foi realizada por meio do teste t de Student. As variáveis categóricas foram sumarizadas como número absoluto e percentagens e a comparação mediante os testes Qui quadrado (X²) e exato de Fischer, quando apropriado. Para análise das variáveis associadas ao TTR < 60%, foi utilizada a regressão logística, por intermédio do método “forward stepwise” e “backward stepwise”. Resultados: Os pacientes tinham idade média de 57,6 ± 16,2 anos e 88 (67,7%) voluntários exibiam fibrilação atrial. A média do TTR foi de 64,4%.  A chance de apresentar TTR ≤ 60% foi: 1,69 vezes nos indivíduos do sexo feminino, 1,92 vezes nos portadores de diabetes mellitus (DM), 1,95 vezes em pacientes com trombofilia e 2,17 vezes naqueles que apresentaram acidente vascular cerebral (AVC). Conclusão: Os pacientes tratados com varfarina no HU-UFS exibiram o excelente TTR de 64%. Por outro lado, as mulheres e os portadores, de DM, AVC e trombofilia, tiveram maior chance de apresentar TTR < 60%.
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