Relato de experiência sobre aplicação do método mãe canguru em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal / Experience report on the application of the kangaroo mother method in a Neonatal Intensive Care Unit
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/13526 |
Resumo: | Introdução: O método mãe-canguru (MMC) é caracterizado por procedimentos específicos, com a finalidade de reduzir o período de separação entre mãe e filho, visa diminuir os índices alarmantes referentes a mortalidade infantil no país, principalmente no período compreendido entre a vigésima oitava semana de gestação e o sétimo de dia de vida. Objetivos: Relatar experiência vivenciada por enfermeiras durante a aplicação do MMC em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-NEO) Descrição da experiência/Desenvolvimento: Recém-nascido (RN) de parto vaginal, induzido por corioamnionite materna, APGAR 5/8, 28 semanas, pesando 1125g; diagnóstico de prematuridade extrema, desconforto respiratório e sepse presumida; deu entrada na UTI-NEO intubada, em ventilação mecânica, sonda orogástrica aberta, com acesso venoso periférico para uso de antibiótico, administrado surfactante, imunoglobulina, iniciado protocolo de mínimo toque, fototerapia, e colostroterapia; passado PICC no quarto dia de vida. Houve perda ponderal, com 10 dias de vida o bebê apresentava 925 g; no 18º dia apresentou um aumento no peso (1095 g). Após 20 dias foi iniciado o MMC onde a mãe teve contato inicial reduzido, ainda na UTI-NEO devido à gravidade do neonato o MMC foi realizado por 12 dias neste ambiente; apesar da excentricidade do local, a ligação mãe-filho permitiu a construção de laços e empoderamento materno, além de visível melhora nos parâmetros vitais; após a estabilização ele foi transferido para a Unidade Intermediária, onde a mãe acompanhava o lactente durante toda permanência no serviço, colocando-o em seu corpo na posição indicada pelo método, no período de 21 dias. O bebê recebeu alta após 53 dias de internação. Conclusão: O relato ratifica a importância da humanização da assistência de enfermagem e evidencia a relevância psicossocial e afetiva que tal instrumento detém na promoção do vínculo entre mãe e o bebê. |
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Relato de experiência sobre aplicação do método mãe canguru em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal / Experience report on the application of the kangaroo mother method in a Neonatal Intensive Care UnitHumanização da assistênciaenfermagemmétodo mãe canguru.Introdução: O método mãe-canguru (MMC) é caracterizado por procedimentos específicos, com a finalidade de reduzir o período de separação entre mãe e filho, visa diminuir os índices alarmantes referentes a mortalidade infantil no país, principalmente no período compreendido entre a vigésima oitava semana de gestação e o sétimo de dia de vida. Objetivos: Relatar experiência vivenciada por enfermeiras durante a aplicação do MMC em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-NEO) Descrição da experiência/Desenvolvimento: Recém-nascido (RN) de parto vaginal, induzido por corioamnionite materna, APGAR 5/8, 28 semanas, pesando 1125g; diagnóstico de prematuridade extrema, desconforto respiratório e sepse presumida; deu entrada na UTI-NEO intubada, em ventilação mecânica, sonda orogástrica aberta, com acesso venoso periférico para uso de antibiótico, administrado surfactante, imunoglobulina, iniciado protocolo de mínimo toque, fototerapia, e colostroterapia; passado PICC no quarto dia de vida. Houve perda ponderal, com 10 dias de vida o bebê apresentava 925 g; no 18º dia apresentou um aumento no peso (1095 g). Após 20 dias foi iniciado o MMC onde a mãe teve contato inicial reduzido, ainda na UTI-NEO devido à gravidade do neonato o MMC foi realizado por 12 dias neste ambiente; apesar da excentricidade do local, a ligação mãe-filho permitiu a construção de laços e empoderamento materno, além de visível melhora nos parâmetros vitais; após a estabilização ele foi transferido para a Unidade Intermediária, onde a mãe acompanhava o lactente durante toda permanência no serviço, colocando-o em seu corpo na posição indicada pelo método, no período de 21 dias. O bebê recebeu alta após 53 dias de internação. Conclusão: O relato ratifica a importância da humanização da assistência de enfermagem e evidencia a relevância psicossocial e afetiva que tal instrumento detém na promoção do vínculo entre mãe e o bebê.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1352610.34119/bjhrv3n4-121Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 8767-8774Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 8767-87742595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/13526/11336Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Thainara Lopesde Oliveira, Adriana Elisa Carcereride Carvalho, Janaina Otonide Paiva, Elenir PereiraThofehrn, Maíra BussBorel, Manuela Gomes Campos2020-09-24T10:58:45Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/13526Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-09-24T10:58:45Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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