Relato de experiência sobre aplicação do método mãe canguru em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal / Experience report on the application of the kangaroo mother method in a Neonatal Intensive Care Unit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Thainara Lopes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: de Oliveira, Adriana Elisa Carcereri, de Carvalho, Janaina Otoni, de Paiva, Elenir Pereira, Thofehrn, Maíra Buss, Borel, Manuela Gomes Campos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/13526
Resumo: Introdução:  O método mãe-canguru (MMC) é caracterizado por procedimentos específicos, com a finalidade de reduzir o período de separação entre mãe e filho, visa diminuir os índices alarmantes referentes a mortalidade infantil no país, principalmente no período compreendido entre a vigésima oitava semana de gestação e o sétimo de dia de vida. Objetivos: Relatar experiência vivenciada por enfermeiras durante a aplicação do MMC em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-NEO) Descrição da experiência/Desenvolvimento: Recém-nascido (RN) de parto vaginal, induzido por corioamnionite materna, APGAR 5/8, 28 semanas, pesando 1125g; diagnóstico de prematuridade extrema, desconforto respiratório e sepse presumida; deu entrada na UTI-NEO intubada, em ventilação mecânica, sonda orogástrica aberta, com acesso venoso periférico para uso de antibiótico, administrado surfactante, imunoglobulina, iniciado protocolo de mínimo toque, fototerapia, e colostroterapia; passado PICC no quarto dia de  vida. Houve perda ponderal, com 10 dias de vida o bebê apresentava 925 g; no 18º dia apresentou um aumento no peso (1095 g). Após 20 dias foi iniciado o MMC onde a mãe teve contato inicial reduzido, ainda na UTI-NEO devido à gravidade do neonato o MMC foi realizado por 12 dias neste ambiente; apesar da excentricidade do local, a ligação mãe-filho permitiu a construção de laços e empoderamento materno, além de visível melhora nos parâmetros vitais;  após a estabilização ele foi transferido para a Unidade Intermediária, onde a mãe acompanhava o lactente durante toda permanência no serviço, colocando-o em seu corpo na posição indicada pelo método, no período de 21 dias. O bebê recebeu alta após 53 dias de internação.  Conclusão: O relato ratifica a importância da humanização da assistência de enfermagem e evidencia a relevância psicossocial e afetiva que tal instrumento detém na promoção do vínculo entre mãe e o bebê.
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