Icterícia em recém-nascidos prematuros: revisão narrativa da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n4-346 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62384 |
Resumo: | A hiperbilirrubinemia neonatal é causada, principalmente, pelo desequilíbrio entre o excesso de produção de bilirrubina a partir da degradação da hemoglobina, juntamente com a depuração deficiente por meio do fígado imaturo. O nascimento prematuro predispõe à hiperbilirrubinemia mais grave e prolongada, secundária a problemas como infecções, dificuldades alimentares, estados catabólicos, desidratação, tendências hemorrágicas e albumina sérica baixa. O cérebro imaturo e a barreira hematoencefálica aumentam o risco de lesão neurológica, necessitando, portanto, de tratamento com fototerapia em níveis mais baixos do que em bebês nascidos a termo. Assim, bebês prematuros requerem monitoramento rigoroso dos níveis de bilirrubina, muitas vezes, por um período prolongado. O monitoramento padrão da hiperbilirrubinemia geralmente inclui uma amostra venosa diagnóstica da bilirrubina sérica total para determinar a necessidade de terapia. Como não há nenhuma diretriz para o tratamento desses bebês, as unidades de terapia intensiva neonatal estabelecem, na maioria das vezes, critérios próprios para esses recém-nascidos, com base no peso ao nascer ou na idade gestacional. Diante do exposto, o propósito deste trabalho foi categorizar, com base em revisão narrativa da literatura, a ocorrência de hiperbilirrubinemia em prematuros. Também foram investigadas sua avaliação e forma de tratamento. |
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