Doença crônica de amígdalas e adenoides em crianças: uma análise da indicação cirúrgica

• Autor(a) principal: Marques, Théo Ortega Cunha Vieira
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Pinheiro, Leonardo Sotto Maior do Valle, Ferreira, Pedro Paulo Ribeiro Faria, Vasconcelos, Helena Goretti, Almeida, Lucas Vidigal de, Sousa, Milena de Almeida Campista, Salomão, Maria Clara, Santos, Emanuelle Ruback Lima dos, Buettel, Helena Lacerda, Mendonça, Laura Paes Baptista de Oliveira, Gouvêa, Clara Michele Madureira Yamim
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67948
• topic: children; cronic tonsillitis; cronic adenoiditis; surgical indication

INTRODUÇÃO: O aumento das tonsilas palatinas e faríngeas é uma ocorrência comum nos consultórios de otorrinolaringologia. Representando a principal causa de apneia do sono em crianças, ocorre em aproximadamente 70-75% dos casos. A remoção cirúrgica (adenoamigdalectomia) é o tratamento preferido para essa condição. METODOLOGIA: Revisão narrativa da literatura realizada a partir da busca bibliográfica na base de dados PubMed, com os descritores “Children”, “Cronic tonsillitis”, “Cronic adenoiditis”, “Surgical indication”. RESULTADOS: Os estudos pesquisados foram publicados em periódicos internacionais, sendo selecionados artigos de revisão, revisão sistemática e metanálise. DISCUSSÃO: A decisão de realizar a cirurgia deve ser cuidadosamente avaliada, levando em consideração diversos fatores, como a gravidade dos sintomas, a presença de comorbidades, o risco anestésico e cirúrgico, bem como a preferência dos pais e/ou responsáveis. Além disso, é fundamental uma abordagem multidisciplinar, envolvendo otorrinolaringologistas, pediatras, pneumologistas e outros profissionais de saúde, para garantir uma avaliação completa do paciente e um planejamento adequado do tratamento. CONCLUSÃO: A adenotonsilectomia é considerada o tratamento de escolha, oferecendo melhorias significativas nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a decisão de realizar a cirurgia deve ser individualizada e baseada em uma avaliação cuidadosa e multidisciplinar de cada caso.