Análise das variáveis relacionadas ao tempo de permanência da UTI pediátrica de um Câncer center em São Paulo: Analysis of variables related to length of stay in the pediatric ICU of a Cancer center in Sao Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Shyrlaine Honda
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fernandes, Juliana Vendramini Cordeiro, de Sousa, Daniel Arcoverde
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54520
Resumo: Objetivo: Analisar algumas variáveis relacionadas ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um câncer center em São Paulo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal retrospectivo de pacientes internados em um hospital oncológico em São Paulo, entre 2015 e 2020. As informações foram coletadas dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II.  Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população. Objetivo: Analisar algumas variáveis relacionadas ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um câncer center em São Paulo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal retrospectivo de pacientes internados em um hospital oncológico em São Paulo, entre 2015 e 2020. As informações foram coletadas dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II.  Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população.
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Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II.  Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população. Objetivo: Analisar algumas variáveis relacionadas ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um câncer center em São Paulo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal retrospectivo de pacientes internados em um hospital oncológico em São Paulo, entre 2015 e 2020. As informações foram coletadas dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II.  Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5452010.34119/bjhrv5n6-087Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 6 (2022); 22918-22932Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 6 (2022); 22918-229322595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54520/40297Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessBastos, Shyrlaine HondaFernandes, Juliana Vendramini Cordeiro de Sousa, Daniel Arcoverde2022-12-21T14:47:25Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/54520Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-12-21T14:47:25Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
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