Fisiopatologia e tratamento para a diarreia Pós-Colecistectomia: uma revisão de literatura: Pathophysiology and treatment for Postcholecystectomy diarrhea: a review of the literature

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Alana de Moura
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Brati, Luiza Proença
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/55641
Resumo: INTRODUÇÃO: A Diarreia Pós-Colecistectomia (DPC), principal manifestação da Síndrome Pós-Colecistectomia (SPC), é definida como a presença de fezes líquidas ou amolecidas e/ou como o aumento na frequência de evacuações, após a intervenção cirúrgica. Por ser uma patologia bastante frequente, presente em 12 à 57,2% dos colecistectomizados, propôs-se realizar essa revisão bibliográfica a fim de ampliar o conhecimento à cerca do assunto. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo ressaltar os aspectos fisiopatológicos e o tratamento, medicamentoso e não medicamentoso, para a DPC, facilitando a conclusão diagnóstica da mesma e antecipando o tratamento da doença, a fim de reduzir a ocorrência de efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de 9 referências, do período de 2016 à 2021, acerca da fisiopatologia e do tratamento para a DPC. As bases de dados escolhidas foram o LILACS e o MEDLINE. RESULTADOS: Estudos apontam o mecanismo patogênico a partir da interrupção do equilíbrio dos ácidos biliares e, também, da excessiva desidroxilação bacteriana no intestino delgado dificultando a absorção desses, o que aumenta o tempo de contato com a mucosa e promove uma resposta inflamatória crônica. Ademais, pesquisas têm demonstrado que uma dieta hipo-lipídica associada à administração de sequestradores de ácidos biliares possuem grande eficácia no tratamento da DPC; além disso, incorporar o uso de probióticos, com o objetivo de regular a microbiota intestinal, parece uma opção válida e bastante conveniente. CONCLUSÃO: Conclui-se que reconhecer os principais mecanismos patogênicos da Diarreia Pós-Colecistectomia permite um melhor manejo do paciente e, assim, a realização da adequada conduta terapêutica, a qual visa reduzir os efeitos adversos da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. 
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