Transtorno depressivo maior na população idosa e suas implicações: revisão sistemática

• Autor(a) principal: Faria, Bruna Maria de Freitas
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Valle, Giulia Braga, Caporali, Bruna Duarte, Alves, Isabela Veiga Martins
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62759
• topic: transtorno depressivo maior; depressão; antidepressivos; idoso

Introdução: A depressão é um transtorno psiquiátrico causado pela combinação de fatores que interferem na vida diária do indivíduo, e torna-se mais comum durante a terceira década de vida. O tratamento com acompanhamento multiprofissional e uso de antidepressivos é importante para estabelecer a qualidade de vida e reduzir o sofrimento psíquico desse idoso.  Objetivos: Avaliar por meio de uma revisão sistemática como reduzir os impactos causados pelo transtorno depressivo maior em idosos. Introdução: Métodos: A realização da busca se deu nas seguintes bases de dados: Medical Literature and Retrivial System onLine (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se os descritores “depressão”, “transtorno depressivo maior”, “antidepressivos” e "idosos" selecionados previamente no Descritores em Ciências da Saúde (DeCs). Resultados: Foram selecionados 20 artigos de estudos variados, dentre eles: ensaios clínicos randomizados, meta análise, estudo transversal analítico. Avaliou-se os seguintes temas: transtorno depressivo maior, suicídio, tratamento e uso de antidepressivos ​​na população idosa. Discussão: Com o aumento da expectativa de vida, é evidente o crescimento da prevalência de doenças crônico-degenerativas como a depressão. Os fatores de risco para a depressão na terceira idade são muitos, dentre eles o isolamento social, o luto, comorbidades relacionadas ao envelhecimento, entre outros. A depressão amplifica a incapacidade, reduz a qualidade de vida, sendo necessário o tratamento adequado, que consiste em psicoterapia e terapia medicamentosa. A escolha depende da gravidade, tipo e cronicidade do episódio depressivo, contraindicações à medicação, acesso ao tratamento e preferência do paciente. Considerações finais: A população idosa requer uma parcela maior de cuidados em relação à saúde, tornando-se essencial a discussão sobre o transtorno nessa faixa etária e formas de prevenir e tratar e amenizar os impactos por ela gerados. Se não tratada, a depressão aumenta o risco de morbidade clínica e de mortalidade. É fundamental que o médico esteja familiarizado tanto com as características individuais do paciente a ser tratado quanto com os perfis de efeitos adversos e possíveis interações medicamentosas dos diversos antidepressivos, para selecionar aquele que seja mais adequado para cada situação.