Análise da prevalência do Câncer de Colo de Útero no estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Samilla de Melo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Campelo, Isabela Bessa, Batista, Bédia Lisandra Pedroso, Bezerra, Izabel Cecília Maia, de Menezes, João Gabriel Pinheiro, Macedo, Thiago Lima, Carlos, Adriano Cézar Lins, Barbosa, Julianna Laís Meneses
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59622
Resumo: Introdução: O câncer de colo de útero (UCC) configura-se como uma neoplasia maligna proveniente de mutações celulares que evoluem para um carcinoma cervical invasor que pode se manifestar como verrugas na mucosa vaginal, ânus, pênis, laringe e esôfago. Quanto aos fatores para o desenvolvimento do UCC, cabe citar baixo nível econômico, má higiene individual e sexual, abuso de tabaco, início precoce da vida sexual e número elevado de parceiros sexuais. Objetivo: Este projeto tem por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a fisiopatologia do mecanismo de funcionamento do câncer do colo do útero e a problemática da elevada prevalência do agravo no Estado do Amazonas, de acordo com ênfase em artigos científicos e embasamento epidemiológico da região. Metodologia: Revisão Integrativa respaldada sob análise de artigos presentes na literatura voltados para o câncer de colo de útero, do período de 2012 a 2022, levantados nas principais bases de dados como como Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Google Scholar e PubMed utilizando os descritores “Neoplasias do Colo Uterino” e “Promoção da saúde” em ciências da saúde da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: O estudo realizado sobre a prevalência e os índices de mortalidade do agravo na região do Amazonas comprovaram que a taxa para cada grupo de 100 mil mulheres é de 40,18, quase três vezes maior que a média brasileira, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer) em 2020. Quanto à média nacional, houve queda da mortalidade em todas as regiões, com exceção nos municípios interioranos da Região Norte que, em 2017, apresentaram taxa três vezes superior à da Região Sudeste, o que caracteriza um dos motivos da gravidade da situação no estado e da necessidade de maior abordagem desse tema nos meios científicos. No período de 2013 a 2020, foram registrados, no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), 48.586 óbitos por neoplasia maligna do colo de útero (CID-9: 179; CID-10: C55) no país, desses, 2.234 foram notificados no Amazonas. Políticas de prevenção apresentam níveis diferenciados de abrangência nas regiões brasileiras, de acordo com as condições socioeconômicas, visto que as populações das zonas rurais, em sua maioria, possuem um déficit no acesso às ações preventivas, como ao próprio exame de rastreamento (Papanicolau). Conclusão: Por meio dos dados obtidos, constata-se a necessidade de um maior investimento nas políticas públicas voltadas para a mulher, análise de fatores de risco e verificar o que está ocasionando a menor procurar para a realização dos exames preventivos, principalmente na região Norte devido ao número crescente de casos e óbitos em relação a outras regiões do Brasil.
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