Doença do refluxo gastroesofágico - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60713 |
Resumo: | A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma condição crônica caracterizada pelo refluxo de ácido gástrico para o esôfago, resultando em sintomas e complicações significativas. Quanto à etiologia, a DRGE envolve uma combinação de fatores, como relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior (EEI), hérnia de hiato, diminuição da motilidade esofágica, aumento da pressão abdominal, dieta inadequada e tabagismo. A prevalência da DRGE tem aumentado nas últimas décadas, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A fisiopatologia da DRGE envolve o refluxo repetitivo de ácido gástrico para o esôfago, resultando em inflamação crônica da mucosa esofágica. Isso pode levar a complicações como esôfago de Barrett, adenocarcinoma esofágico, esofagite de refluxo e estenose esofágica. Quanto às manifestações clínicas, incluem azia, regurgitação ácida, dor torácica, disfagia, tosse crônica e rouquidão. O diagnóstico da DRGE é baseado na avaliação clínica, juntamente com exames complementares, como endoscopia digestiva alta (EDA) e pHmetria esofágica. Já a abordagem terapêutica tem como objetivo aliviar os sintomas, promover a cicatrização da mucosa esofágica lesionada, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. A abordagem farmacológica utiliza medicamentos, como inibidores da bomba de prótons (IBPs), que reduzem a produção de ácido gástrico, e medicamentos para alívio dos sintomas, como antiácidos e bloqueadores h2, além de intervenções não farmacológica, como o sistema stretta, fundoplicatura sem incisão transoral, endogrampeador cirúrgico ultrassônico medigus e mucosectomia anti-refluxo. Além disso, as complicações da DRGE podem variar desde esofagite erosiva, úlceras esofágicas, estenose esofágica até o desenvolvimento de esôfago de Barrett e adenocarcinoma esofágico. O acompanhamento regular, a monitorização endoscópica e a intervenção cirúrgica podem ser necessários para gerenciar essas complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. |
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