Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pavelski, Mateus Diego
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Conci, Ricardo Augusto, Júnior, Eleonor Alvaro Garbin, Griza, Geraldo Luiz, Érnica, Natasha Magro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2409
Resumo: Introdução: Os ferimentos por arma de fogo em região facial apresentam grandes consequências funcionais e estéticas aos pacientes, principalmente quando associada a fraturas ósseas. O propósito do presente trabalho é demonstrar a abordagem de uma fratura mandibular associada a um ferimento por arma de fogo (FAF) em face para posterior reconstrução e reabilitação oral.Métodos: Paciente vítima de FAF diagnosticado com fratura mandibular cominutiva, envolvendo ângulo, corpo e parassínfise direitos, foi imediatamente levado ao centro cirúrgico para abordagem e tratamento. Todos os fragmentos encontrados do projétil foram removidos, assim como os fragmentos ósseos cominuídos, perdendo inclusive parte da base mandibular. O ângulo mandibular foi estabilizado com uma miniplaca reta e uma miniplaca reta de 16 furos (sistema 2.0) foi utilizada para fixação dos segmentos ósseos de ramo, corpo mandibular remanescente e parassínfise, preservando a distância mandibular, evitando grande contratura da ferida e perda de tecidos moles para realização de posterior reconstrução óssea com enxerto autógeno. Como a cirurgia foi feita em caráter urgencial, o serviço hospital não dispunha do sistema 2.4 naquele momento. Após dez meses foi realizada a reconstrução mandibular com enxerto autógeno de ilíaco, onde no transoperatório notou-se a formação da ponte óssea entre os fragmentos fraturados em que a base óssea havia sido perdida.Resultados: O paciente ficou satisfeito com o resultado de ambas as cirurgias e aguarda a reabilitação oral. Discussão: Não há um consenso na literatura quanto à abordagem primária ou tardia para reconstrução mandibular. Ambas as opções têm suas vantagens e seus riscos, sendo definida a intervenção imediata ou tardia de acordo com a experiência do cirurgião a responsável pelo caso.Conclusões: A abordagem primária com estabilização dos fragmentos ósseos é importante para diminuir a contratura dos tecidos, o que torna ainda mais desafiador o processo de reconstrução mandibular. 
id BJRH-0_b8efe4cc75db8bb636c66dc93d07a81f
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/2409
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fractureFerimentos por Arma de FogoReconstrução mandibulartraumatismos faciaisfraturas mandibularesIntrodução: Os ferimentos por arma de fogo em região facial apresentam grandes consequências funcionais e estéticas aos pacientes, principalmente quando associada a fraturas ósseas. O propósito do presente trabalho é demonstrar a abordagem de uma fratura mandibular associada a um ferimento por arma de fogo (FAF) em face para posterior reconstrução e reabilitação oral.Métodos: Paciente vítima de FAF diagnosticado com fratura mandibular cominutiva, envolvendo ângulo, corpo e parassínfise direitos, foi imediatamente levado ao centro cirúrgico para abordagem e tratamento. Todos os fragmentos encontrados do projétil foram removidos, assim como os fragmentos ósseos cominuídos, perdendo inclusive parte da base mandibular. O ângulo mandibular foi estabilizado com uma miniplaca reta e uma miniplaca reta de 16 furos (sistema 2.0) foi utilizada para fixação dos segmentos ósseos de ramo, corpo mandibular remanescente e parassínfise, preservando a distância mandibular, evitando grande contratura da ferida e perda de tecidos moles para realização de posterior reconstrução óssea com enxerto autógeno. Como a cirurgia foi feita em caráter urgencial, o serviço hospital não dispunha do sistema 2.4 naquele momento. Após dez meses foi realizada a reconstrução mandibular com enxerto autógeno de ilíaco, onde no transoperatório notou-se a formação da ponte óssea entre os fragmentos fraturados em que a base óssea havia sido perdida.Resultados: O paciente ficou satisfeito com o resultado de ambas as cirurgias e aguarda a reabilitação oral. Discussão: Não há um consenso na literatura quanto à abordagem primária ou tardia para reconstrução mandibular. Ambas as opções têm suas vantagens e seus riscos, sendo definida a intervenção imediata ou tardia de acordo com a experiência do cirurgião a responsável pelo caso.Conclusões: A abordagem primária com estabilização dos fragmentos ósseos é importante para diminuir a contratura dos tecidos, o que torna ainda mais desafiador o processo de reconstrução mandibular. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/240910.34119/bjhrv2n4-109Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 4 (2019); 3473-3477Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 4 (2019); 3473-34772595-682510.34119/bjhrv2n4reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2409/2434Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessPavelski, Mateus DiegoConci, Ricardo AugustoJúnior, Eleonor Alvaro GarbinGriza, Geraldo LuizÉrnica, Natasha Magro2019-09-02T18:15:20Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/2409Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2019-09-02T18:15:20Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
title Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
spellingShingle Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
Pavelski, Mateus Diego
Ferimentos por Arma de Fogo
Reconstrução mandibular
traumatismos faciais
fraturas mandibulares
title_short Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
title_full Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
title_fullStr Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
title_full_unstemmed Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
title_sort Reconstrução pós fratura mandibular cominutiva traumática / Reconstruction after traumatic comminuted mandibular fracture
author Pavelski, Mateus Diego
author_facet Pavelski, Mateus Diego
Conci, Ricardo Augusto
Júnior, Eleonor Alvaro Garbin
Griza, Geraldo Luiz
Érnica, Natasha Magro
author_role author
author2 Conci, Ricardo Augusto
Júnior, Eleonor Alvaro Garbin
Griza, Geraldo Luiz
Érnica, Natasha Magro
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pavelski, Mateus Diego
Conci, Ricardo Augusto
Júnior, Eleonor Alvaro Garbin
Griza, Geraldo Luiz
Érnica, Natasha Magro
dc.subject.por.fl_str_mv Ferimentos por Arma de Fogo
Reconstrução mandibular
traumatismos faciais
fraturas mandibulares
topic Ferimentos por Arma de Fogo
Reconstrução mandibular
traumatismos faciais
fraturas mandibulares
description Introdução: Os ferimentos por arma de fogo em região facial apresentam grandes consequências funcionais e estéticas aos pacientes, principalmente quando associada a fraturas ósseas. O propósito do presente trabalho é demonstrar a abordagem de uma fratura mandibular associada a um ferimento por arma de fogo (FAF) em face para posterior reconstrução e reabilitação oral.Métodos: Paciente vítima de FAF diagnosticado com fratura mandibular cominutiva, envolvendo ângulo, corpo e parassínfise direitos, foi imediatamente levado ao centro cirúrgico para abordagem e tratamento. Todos os fragmentos encontrados do projétil foram removidos, assim como os fragmentos ósseos cominuídos, perdendo inclusive parte da base mandibular. O ângulo mandibular foi estabilizado com uma miniplaca reta e uma miniplaca reta de 16 furos (sistema 2.0) foi utilizada para fixação dos segmentos ósseos de ramo, corpo mandibular remanescente e parassínfise, preservando a distância mandibular, evitando grande contratura da ferida e perda de tecidos moles para realização de posterior reconstrução óssea com enxerto autógeno. Como a cirurgia foi feita em caráter urgencial, o serviço hospital não dispunha do sistema 2.4 naquele momento. Após dez meses foi realizada a reconstrução mandibular com enxerto autógeno de ilíaco, onde no transoperatório notou-se a formação da ponte óssea entre os fragmentos fraturados em que a base óssea havia sido perdida.Resultados: O paciente ficou satisfeito com o resultado de ambas as cirurgias e aguarda a reabilitação oral. Discussão: Não há um consenso na literatura quanto à abordagem primária ou tardia para reconstrução mandibular. Ambas as opções têm suas vantagens e seus riscos, sendo definida a intervenção imediata ou tardia de acordo com a experiência do cirurgião a responsável pelo caso.Conclusões: A abordagem primária com estabilização dos fragmentos ósseos é importante para diminuir a contratura dos tecidos, o que torna ainda mais desafiador o processo de reconstrução mandibular. 
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2409
10.34119/bjhrv2n4-109
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2409
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv2n4-109
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2409/2434
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Review
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Review
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 4 (2019); 3473-3477
Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 4 (2019); 3473-3477
2595-6825
10.34119/bjhrv2n4
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240048175808512