Avaliação das práticas de manejo e fatores de risco para ocorrência de patologias em equinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Almeida, Bernardus Kelner Carvalho
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: de Farias, Nayara Rodrigues, Prazeres, Tauany Luz de Oliveira, Costa, Ericka Wanessa da Silva, Gomes, Danielle Inácio, Vieira Filho, Marcos Antônio, Oliveira, Anne Caroline de Jesus, Barbosa, Fernanda Pereira da Silva, Pimentel, Muriel Magda Lustosa, Cruz, Raíssa Karolliny Salgueiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67266
Resumo: A criação de equinos é uma atividade econômica de grande importância para o cenário global. As práticas de manejo e medidas sanitárias são de enorme importância para se evitar algumas doenças infecciosas causando prejuízos econômicos, reprodutivos e até mesmo a morte dos animais. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi correlacionar as práticas de manejo e fatores de risco para ocorrência de patologias nas propriedades equestres de cidades do Estado de Alagoas. Aplicou-se questionários epidemiológicos, que foram respondidos pelo responsável técnico ou proprietário de haras localizados nos municípios de Rio Largo, Belém, Marechal Deodoro, Cacimbinhas e Pilar. O questionário abordou 40 variáveis, relacionadas a dados do rebanho, instalações, manejo sanitário e reprodutivo, e informações sobre a ocorrência de doenças e lesões nos equinos. Em 60% das propriedades foram encontrados animais silvestres. Com relação a quarentena, o isolamento de animais doentes e a assistência veterinária constante também era realizada por 60% dos haras. Problemas com ectoparasitas e endoparasitas foram observados em 60% e 80% das propriedades, respectivamente. A prática de vermifugação era realizada em todas as propriedades e o protocolo vacinal por 80% dos locais. As patologias que ocorrem com maior frequência são síndrome do abdome agudo, ectoparasitas, hemoparasitose, traumas e distúrbios reprodutivos. O resultado está diretamente ligado ao tipo de manejo realizado em cada propriedade, ao tipo de criação, localização do haras e ao sexo predominante em cada rebanho pesquisado. Através deste estudo, foi possível concluir que, propriedades da região de Alagoas, realizam o manejo adequado minimizando os riscos da ocorrência de algumas das principais patologias que acometem os equinos.
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