Segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa a partir de ensaios clínicos randomizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lira, Priscilla Dutra
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Braga, Victor Afonso Becher, Veras, Vinicius Basílio Nazario Arruda, Cavalcanti, Márcio Antonio Cordeiro Lucio, de Oliveira, Yuri Santos Correa Cardoso, Sobrinho, Jucimar Milhomem Coêlho, de Oliveira, Daniela Maria, Felipe, Joelma, Pereira, Juan Carlos Figueiredo, Ameno, Ana Carolina Souza, Viana, Tamara Caroline Pereira, Pedro, Micheli de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66589
Resumo: A colite ulcerativa é a forma mais comum de doença inflamatória intestinal na população mundial, sendo caracterizada como uma condição inflamatória idiopática presente no cólon, com maior incidência e prevalência no ocidente. O presente estudo de revisão buscou avaliar a segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa. Ficou constatado que a eficácia das terapias de indução para colite ulcerativa utilizando ritlecitinibe e prepocitinibe em comparação ao uso de placebo foi confirmada, além de apresentarem um perfil de segurança aceitável em um curto período de tempo. Ainda, critérios como remissão clínica e melhora endoscópica tiveram maior alcance no grupo tratado com guselcumabe comparativamente ao grupo controle, corroborando o perfil de segurança e eficácia desse anticorpo monoclonal no tratamento de indução da colite ulcerativa moderada a grave. A tolerabilidade e eficácia a longo prazo do estrasimod como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave também foram comprovadas. Por fim, a mercaptopurina emerge como uma opção terapêutica valiosa, demonstrando superioridade em relação ao placebo ao alcançar remissão clínica, remissão histológica em um ano e melhora endoscópica.
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