Artrite Séptica - aspectos fisiopatológicos, epidemiológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67492 |
Resumo: | A artrite séptica é uma condição inflamatória articular desencadeada por uma infecção bacteriana, fúngica, viral ou por outros patógenos incomuns. O Staphylococcus aureus é o patógeno mais comum, com destaque para o aumento preocupante de isolados resistentes à meticilina (MRSA). Os sintomas incluem dor, inchaço, febre e dificuldade de movimentação na articulação afetada. O diagnóstico precoce é crucial e envolve análise do líquido sinovial, hemoculturas e testes sorológicos. A artrite séptica pode afetar tanto crianças quanto adultos, com diferentes agentes etiológicos predominantes em cada faixa etária. A terapia antimicrobiana empírica é iniciada imediatamente, com posterior ajuste com base nos resultados da cultura. A drenagem articular, por artrocentese ou cirurgia, é essencial para remover o exsudato infectado. Os sintomas locais incluem dor, edema e redução da mobilidade, enquanto os sistêmicos podem incluir febre e toxemia. O diagnóstico diferencial é amplo e inclui várias condições que mimetizam a artrite séptica. O tratamento cirúrgico pode ser necessário em casos graves ou refratários à terapia farmacológica. O prognóstico varia, com taxas de mortalidade hospitalar entre 7% e 15%, sendo influenciado por fatores como idade, estado imunológico e resistência bacteriana. Complicações como dor crônica e perda de função articular podem ocorrer, destacando a importância da intervenção rápida e eficaz para melhorar os resultados clínicos. |
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