O perfil epidemiológico do Câncer de Pele Não-Melanoma no Brasil, Nordeste e no estado de Alagoas, no período entre 2018 e 2022

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Maria Luiza Cerqueira Wanderley de Lima
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pereira, Rebeca Andrade Matos, Lima, Ana Luísa Torres Fontes, Fachin, Laercio Pol, D'Almeida Filho, Luciano Feitosa, Alves, Marília de Araújo, Carlos, Arthur de Medeiros, Lopes, Everton Huan de Souza, Carlos, Eduardo de Medeiros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58029
Resumo: Introdução: O câncer de pele de origem não melanocítica, que abrange os carcinomas basocelular e espinocelular, é o câncer de pele mais incidente no Brasil, um país de clima tropical que recebe quantidades significativas de radiação solar, tornando os seus moradores suscetíveis aos danos provocados pela fotoexposição prolongada, principalmente nas regiões Nordeste e Norte. Objetivo: O objetivo deste trabalho é demonstrar uma análise epidemiológica dos últimos cinco anos no estado de Alagoas, no Nordeste e no Brasil sobre o câncer de pele não-melanoma. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados Scielo, Pubmed e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br), referentes ao período de 2018 até 2022. Os dados obtidos foram organizados e analisados. Resultados e Discussão: No Brasil foram diagnosticados 245.578 novos casos de câncer de pele não melanoma, no período de 2018 a 2022, desses, 35.515 ocorreram no Nordeste, o que representa 14,46% do número total de casos. Os resultados ainda apontam um aumento dos números de casos absolutos no estado de Alagoas, quando comparado aos anos anteriores. Conclusão: A negligência acerca dos cânceres de pele é uma realidade no Brasil e, somado ao atraso no diagnóstico e tratamento, aumentam os riscos de recidiva, metástase  e morbimortalidade. Apesar da alta incidência do câncer de pele não melanoma, trata-se de um câncer de fácil diagnóstico e bom prognóstico. Dessa maneira, estratégias de rastreio e diagnóstico precoce do câncer de pele devem ser enfatizadas, a exemplo do Dezembro Laranja.
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