Câncer do Colo Uterino - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, manejo terapêutico e perspectivas atuais de rastreio e prevenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Bianca de Almeida Paes Barretto
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Ritti, Larissa de Almeida, Bastos, Luísa Furtado, Furtado, Marcela do Carmo, Wogel, Alícia de Carvalho, Rezende, Maria Clara Lopes, Antônio, Anna Cecília Soares, Lopes, Milena Dutra, Moreira, Raphaela Cristina Victor, Araujo, João Vitor Gontijo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62419
Resumo: O Câncer Cervical, um dos tipos mais comuns em mulheres, está diretamente ligado ao papilomavírus humano (HPV). Com cerca de 604.127 novos casos e 341.831 mortes anuais, a disparidade entre países desenvolvidos e com recursos limitados é marcante, onde mais de 85% das mortes ocorrem entre pessoas de baixa renda. Fatores de risco incluem resposta imunossuprimida, uso prolongado de anticoncepcionais orais, tabagismo e aumento da paridade. Quanto à fisiopatologia, o HPV invade células epiteliais basais, levando a displasia cervical e neoplasia. Ademais, sua persistência é um precursor do câncer cervical e a progressão ocorre em várias fases, com mais de 200 tipos de HPV, muitos inofensivos. Sintomas variam de sangramento anormal a alterações intestinais e de micção. Outrossim, o diagnóstico inclui exames ginecológicos e triagem de rotina. Por conseguinte, prevenir e tratar são fundamentais; nesse sentido, a vacinação contra HPV e triagem cervical são eficazes. Para o tratamento, em estágio inicial, histerectomia e dissecação são opções. Já no manejo de um câncer avançado, a quimiorradioterapia é usada, embora existam desafios, especialmente em países com recursos limitados. Além disso, a triagem universal e o aumento da vacinação são cruciais. Vacinas existentes são eficazes contra 70-90% dos cânceres associados ao HPV; todavia, desafios logísticos e de conscientização afetam a implementação da triagem em países de baixa renda. Atualmente, a triagem previne até 80% dos casos e a citologia cervical é usada, embora com sensibilidade limitada. Por fim, mulheres sexualmente ativas devem fazer o teste regularmente a partir dos 25 anos.
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