Terapia de pressão negativa e as fístulas enteroatmosféricas: uma revisão da literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63618 |
Resumo: | As fístulas são conceituadas como uma conexão anormal existente entre duas cavidades epitelizadas ou entre dois órgãos. Sendo que uma fístula enterocutânea é definida como a conexão entre o intestino delgado e a pele. Estas podem ser classificadas quanto ao seu débito, sendo que são considerados de débito baixo um volume inferior a 200ml por dia, de débito moderado valores entre 200-500ml por dia, e alto débito valores maior que 500 ml por dia. A despeito de uma baixa incidência de fístulas (5,5%), identifica-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 25,4% o que torna essa complicação temerosa. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão sistemática da literatura, visando discutir a abordagem e o manejo de fístulas enterocutâneas e enteroatmosféricas no que tange as medidas clinicas, cirúrgicas e terapias adjuvantes para uma melhor assistência aos pacientes portadores de tal complicação. O tratamento se divide no cotrole agudo da sepse, com eventual drenagem círurgica seguido da fase crônica baseada na nutricao e vigilãncia infeciosa. No que tange o manejo a longo prazo, o uso recente da terapia combinada a vácuo com sistemas coletores tem se constituindo como uma área de estudo promissora para viabilizar assistência adequada e promoção da qualidade de vida do paciente. Entretanto faz-se ainda necessário uma maior aplicação das técnicas citadas, bem como a realização de estudos multicêntricos para obtenção em larga escala de dados que consolidem o uso dessas medidas de maneira segura e eficiente para o manejo das crônico das fístulas. |
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