Análise dos custos relacionados à prevenção e ao tratamento das Neoplasias Epiteliais Cervicais
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63590 |
Resumo: | O espectro patogênico envolvendo o câncer cervical e suas lesões precursoras possui altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O rastreamento das neoplasias intraepiteliais cervicais pelo exame citológico do colo uterino é uma das principais medidas preventivas implementadas no Brasil. O presente estudo analisou a quantidade e resultados de exames preventivos e diagnósticos realizados por mulheres a partir dos 20 anos de idade, no período de 2016 a 2021, a partir de dados fornecidos pelo DATASUS. Para a avaliação da morbidade pelo carcinoma in situ do colo uterino, lesão precursora de alto risco para invasão, buscou-se informações sobre o número de internações e os gastos do sistema sobre elas. Observou-se que a realização do exame Papanicolau teve sua menor frequência no ano de 2020, devido ao não funcionamento dos serviços de saúde durante a pandemia do COVID-19. Apesar do aumento no ano seguinte, deve-se aguardar trabalhos posteriores para compreender seu impacto na saúde ginecológica. No período em análise, foi visto que os profissionais de saúde optam cada vez mais pela realização de métodos que, além de diagnósticos, sejam também terapêuticos, em razão do menor custo e da resolutividade imediata da lesão. Os laudos histológicos mostraram que as lesões de alto grau vêm substituindo as de baixo grau em sua prevalência, merecendo atenção para não evoluírem com pior prognóstico. O valor médio por cada internação pelo carcinoma in situ de colo uterino foi de R$1.365,44. A faixa etária mais frequente nas internações foi a de 30 a 39 anos com 34,36%, seguida de 40 a 49 anos, com 25,35% do total de internações. As regiões Sul e Sudeste são as que possuem as menores taxas de incidência e mortalidade sobre a doença, mas foram as que mais internaram e gastaram no atendimento hospitalar destas pacientes. |
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