Depressão pós-parto: importância de falar sobre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Pâmela
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Jordani, Verônica, Wüst , Egon Emílio, Medina, Cyntia Geller, Berdichevski , Eduardo Herz, Trevisan , Danielle Jardim, Goto, Renata Tieko França
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66594
Resumo: A revisão integrativa destaca a elevada prevalência da depressão pós-parto, afetando entre 15% e 29% das mulheres durante a gestação e puerpério, com uma incidência de uma em cada oito mulheres após o parto. No Brasil, essa taxa é ainda mais significativa, atingindo uma em cada cinco parturientes. Fatores como baixo nível socioeconômico, história de doença psiquiátrica, tristeza pós-parto e ansiedade pré-natal estão associados à depressão. O apoio social, otimismo e boa relação conjugal são considerados protetores. A relação mãe-bebê, incluindo a amamentação, é afetada, podendo influenciar o desenvolvimento cognitivo da criança. O tratamento, principalmente com antidepressivos, é desafiador devido aos riscos para o recém-nascido. A genotipagem pode ser uma abordagem promissora. Em conclusão, a detecção precoce, associada a fatores sociodemográficos, é crucial para um tratamento eficaz e aprimoramento das políticas de saúde pública.
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