Enfermagem frente à testagem rápida de sífilis, hiv e hepatites virais em uma comunidade periférica de Macapá, Amapá / Nursing against the rapid testing of syphilis, hiv and viral hepatitis in a peripheral community of Macapá, Amapá

• Autor(a) principal: Aguiar, Diana Silva de
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Brito, Andrielly Lobato, Pojo, Izabele Grazielle da Silva, Silva, Rafael Nascimento da, Silva, Mariana da Consolação Guerra da, Menezes, Rubens Alex de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/653
• topic: Infecções Sexualmente Transmissíveis; teste imunocromatográfico; estratégias diagnósticas.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são reconhecidas como um dos problemas de saúde pública mais relevante em todo mundo. Dentre essas infecções destaca-se a infecções por Human Immunodeficiency Virus (HIV), Hepatites Virais e sífilis. A oferta dos testes rápidos (TR) na Estratégia Saúde da Família visa o diagnóstico, tratamento e controle dessas enfermidades.O objetivo deste estudo foi estimar através do teste rápido a frequência de portadores de HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C para fins de diagnóstico e estudos epidemiológicos. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em uma comunidade periférica de Macapá, entre os meses de fevereiro a outubro de 2018.A população foi composta por 497 pessoas de ambos os sexos de idade entre 18 a 99 anos. Iniciou-se pela técnica de aconselhamento pré-teste e, em seguida o teste rápido mediante punção digital, para detecção de anticorpos para as nosologias investigadas. Conforme disponibilidade de cada teste, para HIV foram realizados um total de 497 testes, sendo 1,7% (8/497) reagentes. Para sífilis foram realizados 449 testes, sendo 6,5% (29/449) reagentes, Hepatite B foram realizados 494 testes, sendo 0,4% (2/494) reagentes e para Hepatite C foram realizados 467 testes, sendo 0,4% (2/467) reagentes. Observou-se predominância de mulherescom relação ao homem, com exceção dos casos de sífilis 5,8% (4/408) os demais resultados reagentes se equivalem quanto ao sexo; relataram manter relação com sexo oposto 50,8% (145/285) e afirmaram ter apenas um parceiro sexual nos últimos 6 meses 27,4% (78/285). Quanto ao uso do preservativo 73% (208/285) nunca ou às vezes utilizar. O estudo possibilita deduzir importância de campanhas educativas e de detecção, que possibilitem ampliação do acesso ao diagnóstico, possibilitando a agilidade na identificação e tratamento além da necessidade de mais orientações, visando à sensibilização quanto à importância da prevenção e cuidados com a saúde.