Beneficios do deep running em mulheres mastectomizadas: relato de casos/ Deep running benefits in of post-mastectomy women: cases report

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Carolina Octávio
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Landim, Amanda Cristina Lima Paes, Facci, Lígia Maria, Moreira, Eliane Cristina Hilberath
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/45938
Resumo: Introdução: O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo. O procedimento cirúrgico para o tratamento pode causar morbidade severa no membro superior homolateral à cirurgia, entre elas a redução da amplitude de movimento, com consequente acometimento da função e qualidade de vida. A abordagem fisioterapêutica tem importante papel na recuperação dessas mulheres, garantido o retorno às atividades ocupacionais, domésticas, familiares, conjugais e, assim, também a melhora da qualidade de vida.  Objetivos: Analisar as alterações de amplitude de movimentos de ombro, capacidade funcional de membros superiores, percepção de fadiga, qualidade de vida e queixas musculoesqueleticas promovidas pelo deep running em mulheres com pós-operatório tardio de mastectomia. Métodos: Todas as pacientes foram submetidas à avaliação no início e final do tratamento, incluindo: goniometria dos movimentos da articulação dos ombros; análise da capacidade funcional por meio do questionário DASH, aplicação da escala revisada Piper de Fadiga (PFS-R), do Questionário Nórdico de sintomas musculoesqueleticos e do Questionário SF-36 de qualidade de vida. O protocolo de tratamento incluiu doze sessões de deep running, realizadas duas vezes por semana, em piscina profunda, com duração de 20 minutos, por seis semanas. Resultados: Quatro pacientes, com média ( ) de idade de 66 anos, variando de 60 a 72 anos e tempo médio ( ) de 10,5 anos de pós-operatório de mastectomia foram submetidas a avaliação e ao tratamento. Apesar da melhora em todas as variáveis analisadas por meio dos valores numéricos, quando analisadas em grupo foram encontradas diferenças estatisticamente sigficativas apenas em capacidade funcional (P=0,001) e vitalidade (P=0,003) após as 12 sessões de deep running nas mulheres pós mastectomia. Conclusão: A corrida em água profunda proporcionou benefícios sobre amplitude de movimento, funcionalidade de membros superiores, percepção de fadiga, queixas musculoesqueléticas e especialmente na qualidade de vida de mulheres em pós-operatório tardio de mastectomia.
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