Estudo de Prevalência do uso de álcool por adolescentes escolares residentes em Município da fronteira Oeste do RS / Prevalence study of alcohol use by school adolescents living in a City on the Western border of RS
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46648 |
Resumo: | Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde o consumo excessivo de bebida alcoólica na adolescência está associado a insucesso escolar, acidentes, violência e comportamentos de risco, como tabagismo, uso de drogas ilícitas e sexo desprotegido, podendo alterar o desenvolvimento do cérebro e influenciar no desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos adolescentes. Objetivo: Identificar a prevalência do uso de álcool por adolescentes escolares residentes em município da fronteira oeste do estado do RS. Método: Estudo de levantamento epidemiológico transversal, representando o universo de adolescentes escolares do 9º ano do ensino fundamental e 1º ao 3º ano do ensino médio, de oito escolas públicas localizadas na área urbana do município de Alegrete (RS). Utilizou-se a versão resumida e validada do questionário Drug Use Screening Inventory (DUSY) e adotou-se como ponto de corte para detecção de uso de risco de álcool, três ou mais respostas afirmativas por este ponto de corte apresentar equilíbrio nas propriedades psicométricas (72% de sensibilidade e 97% especificidade). Os adolescentes assinaram um Termo de Assentimento e foi assegurada a preservação da identidade deles. Resultados: Das 443 meninas (14,3 ± 1,09 anos) e 433 meninos (14,4 ± 1,00 anos) que responderam ao questionário, 153 (34,54%) e 159 (36,7%), respectivamente, reportaram já ter feito uso de álcool. Com relação à frequência de uso no último mês, dos 159 meninos, 51 usaram de uma a duas vezes, 90 usaram de três a nove vezes, 16 usaram de dez a vinte vezes e dois usaram álcool mais de vinte vezes no último mês. Das 153 meninas, 54 usaram de uma a duas vezes, 87 usaram de três a nove vezes, e 12 usaram de dez a vinte vezes no último mês. Nenhuma menina reportou ter usado álcool mais de vinte vezes no último mês. Com relação ao nível socioeconômico, a maior parte da amostra que reportou uso de álcool pertence às classes B (42,3%) e C (43,3%), Conclusão: Aproximadamente um quinto do total da amostra pesquisada faz uso de álcool, refletindo a necessidade de intervenção e enfrentamento ao consumo precoce e ao abuso de bebidas alcoólicas. Dessa forma, sugere-se o investimento na conscientização de adolescentes através de programas de prevenção na escola, bem como campanhas educativas e oficinas de sensibilização. |
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Estudo de Prevalência do uso de álcool por adolescentes escolares residentes em Município da fronteira Oeste do RS / Prevalence study of alcohol use by school adolescents living in a City on the Western border of RSadolescente. álcoolvulnerabilidade socialsaúde escolar.Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde o consumo excessivo de bebida alcoólica na adolescência está associado a insucesso escolar, acidentes, violência e comportamentos de risco, como tabagismo, uso de drogas ilícitas e sexo desprotegido, podendo alterar o desenvolvimento do cérebro e influenciar no desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos adolescentes. Objetivo: Identificar a prevalência do uso de álcool por adolescentes escolares residentes em município da fronteira oeste do estado do RS. Método: Estudo de levantamento epidemiológico transversal, representando o universo de adolescentes escolares do 9º ano do ensino fundamental e 1º ao 3º ano do ensino médio, de oito escolas públicas localizadas na área urbana do município de Alegrete (RS). Utilizou-se a versão resumida e validada do questionário Drug Use Screening Inventory (DUSY) e adotou-se como ponto de corte para detecção de uso de risco de álcool, três ou mais respostas afirmativas por este ponto de corte apresentar equilíbrio nas propriedades psicométricas (72% de sensibilidade e 97% especificidade). Os adolescentes assinaram um Termo de Assentimento e foi assegurada a preservação da identidade deles. Resultados: Das 443 meninas (14,3 ± 1,09 anos) e 433 meninos (14,4 ± 1,00 anos) que responderam ao questionário, 153 (34,54%) e 159 (36,7%), respectivamente, reportaram já ter feito uso de álcool. Com relação à frequência de uso no último mês, dos 159 meninos, 51 usaram de uma a duas vezes, 90 usaram de três a nove vezes, 16 usaram de dez a vinte vezes e dois usaram álcool mais de vinte vezes no último mês. Das 153 meninas, 54 usaram de uma a duas vezes, 87 usaram de três a nove vezes, e 12 usaram de dez a vinte vezes no último mês. Nenhuma menina reportou ter usado álcool mais de vinte vezes no último mês. Com relação ao nível socioeconômico, a maior parte da amostra que reportou uso de álcool pertence às classes B (42,3%) e C (43,3%), Conclusão: Aproximadamente um quinto do total da amostra pesquisada faz uso de álcool, refletindo a necessidade de intervenção e enfrentamento ao consumo precoce e ao abuso de bebidas alcoólicas. Dessa forma, sugere-se o investimento na conscientização de adolescentes através de programas de prevenção na escola, bem como campanhas educativas e oficinas de sensibilização.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-04-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4664810.34119/bjhrv5n2-242Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 2 (2022); 6743-6753Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 2 (2022); 6743-67532595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46648/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchutz, Queli CristinaOliveira, Vanessa Meyer deOliveira, Claudia Souza deMaciel, Franciélli RosaTruccolo, Adriana Barni2022-05-02T19:46:53Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/46648Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-02T19:46:53Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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