Terapia antiangiogênica na Retinopatia Diabética: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Costa Filho, José Ribamar
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Santini, Karoliny Rodrigues, de Menezes, Alexandre Bandeira, Soares, Felipe Lima, de Souza, João Vitor Frota, Costa, Rafael de Souza, Macedo, Cinthia Alencar, Paiva, Isabel Braga
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n6-179
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64973
• topic: Retinopatia Diabética; anti-VEGF; edema macular diabético; Ranibizumab; Bevacizumabe; terapia antiangiogênica

Objetivo: Revisar as atuais evidências de segurança e eficácia das terapias antiangiogênicas, além de analisar o possível impacto do custo de incorporação destes medicamentos no tratamento do edema macular diabético (EMD). Método: Estudo dedutivo de natureza básica e explicativo diante do objetivo proposto, com abordagem qualitativa através de uma revisão de literatura com busca nas plataformas PubMed, Scielo e MedLine. Resultado: Foram selecionados 15 estudos nacionais e internacionais, entre revisões sistemáticas, estudos retrospectivos e pesquisas quantitativas com coletas de dados. Conclusão: A terapia antiangiogênica (anti-VEGF) apresenta eficácia e segurança de uso comprovadas no tratamento do EMD, com complicações sistêmicas e oculares associadas às injeções intravítreas relativamente baixas, proporcionando melhora significativa na acuidade visual e na qualidade de vida dos pacientes após as aplicações. Apesar disso, 50% dos pacientes tratados com as injeções anti-VEGF não apresentaram resposta completa ou são refratários a essa abordagem terapêutica, indicando a necessidade de mais estudos para avaliar os fatores prognósticos. O Bevacizumabe foi a opção financeira mais viável em todos os cenários analisados, mesmo tendo sua aplicação clínica off-label.