Efeitos da mobilização precoce no pós-operatório de transplante cardíaco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62102 |
Resumo: | Introdução: Tendo em vista que a insuficiência cardíaca (I.C.) grave ou sem sucesso no tratamento é uma das maiores indicações do transplante cardíaco, no entanto, também existem potenciais contraindicações. O primeiro transplante cardíaco foi realizado em 1967, sem resultados satisfatórios e alta taxa de mortalidade, porém, em 1980 foi descoberta a Ciclosporina, inaugurando a era da imunossupressão. Dessa forma, com avanços em aprimoramentos, imunossupressão e tecnologia, a expectativa de vida de pacientes transplantados aumentou e taxa de rejeição diminuíram. Pacientes transplantados apresentam uma melhora na qualidade de vida, porém na maioria das vezes podem-se observar complicações associada ao tempo prolongado de internação, denervação do coração, inatividade física. A pesquisa evidência o efeito do transplante cardíaco e a repercussão gerada, observando os benefícios da mobilização precoce nesses pacientes. Para isso, é necessário comparar estudos de pacientes mobilizados e não mobilizados. Método: Foi realizada uma busca de artigos científicos publicados no período de 2012-2022, nas bases de dados Pubmed, Scielo e BVS. Resultados: A mobilização precoce em pacientes em pós-operatório cardíaco e na UTI e trazem como um dos principais benefícios a redução no tempo de internação, ganho de força muscular inspiratória e expiratória, melhora da capacidade funcional, redução no delirium e ganho de força muscular periférica. Discussão: Observamos que os autores abordam a mobilização precoce como alta importância em pós-operatório cardíaco e trazem como principal benefício a redução no tempo de internação. Outro benefício importante também exposto, é o ganho de força muscular inspiratória e expiratória e a melhora da capacidade funcional. Conclusão: Diante do exposto, observaram-se com este estudo que pacientes submetidos a transplante cardíaco estão sujeitos a imobilidade prolongada no leito, essa restrição resulta em alterações musculoesqueléticas e dos demais sistemas, evidenciando-se que tais pacientes mobilizados precocemente obtém diversos benefícios, tais como aumento da força muscular periférica, inspiratória e expiratória, prevenção do delirium pós-operatório, aumento da capacidade funcional, diminuição do tempo de internação, entre tantos outros, sendo, portanto considerado indispensável esta estratégia. |
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