O uso de carbonato de lítio na prevenção da doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Elisa de Castro
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Bastos, Barbara Baptista, Salvador, Vitória Lopes, Moraes, Sarah Mattos, Moreira, Gabriela Irrthum, Rubatino, André Lucas Loureiro, Monteiro, Ana Luíza Moreira, Bitarães , Gabriela Reggiani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61906
Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva e crônica com alta prevalência mundial. Afeta principalmente idosos, e seu número de casos deve aumentar significativamente no futuro. É uma doença multifatorial, cujos fatores de risco incluem idade avançada, história familiar e genética. A DA apresenta sintomas graduais, como perda de memória e distúrbios comportamentais. A causa exata da DA ainda não é conhecida, mas envolve emaranhados de proteínas e depósitos de β-amilóide no cérebro. O diagnóstico é principalmente clínico, e não há tratamento definitivo, apenas medicamentos que podem melhorar sintomas e retardar a progressão. Estudos investigam uma possível relação entre a DA e a infecção pelo SARS-CoV-2. Pacientes com doenças psiquiátricas têm maior risco de declínio cognitivo e demência, e o lítio, além de ser usado para transtornos mentais em idosos, pode ter efeitos benéficos na prevenção da DA, inibindo enzimas relacionadas à sua patologia. Metodologia: Revisão integrativa da literatura sobre a terapêutica do carbonato de lítio na Doença de Alzheimer. Foram selecionadas bases de dados importantes e descritores relevantes para filtrar os dados. Artigos publicados entre 2013 e 2023 em português e inglês foram incluídos, desde que estivessem relacionados ao tratamento e evolução da doença. Foram excluídos estudos com mais de 10 anos de publicação, disponíveis apenas como resumos, de baixo fator de impacto ou com metodologias inconclusivas. Ao todo, 9 referências foram selecionadas, incluindo ensaios clínicos, relatos de casos, revisões sistemáticas e metanálises. Discussão: A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por perda sináptica maciça e morte neuronal nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, como o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral. No cérebro de pacientes com DA, são encontrados depósitos fibrilares amiloidais nas paredes dos vasos sanguíneos, placas senis, acúmulo de filamentos anormais da proteína tau (formando novelos neurofibrilares - NFTs), perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação. A cascata amiloide é considerada a hipótese etiológica da DA, iniciando a neurodegeneração pela clivagem proteolítica da proteína precursora amilóide (APP) e resultando na produção, agregação e deposição da substância β-amilóide (Aβ) e placas senis. As proteínas neuronais microtubulares (MAP) estabilizam os microtúbulos no citoesqueleto, sendo a proteína tau responsável por essa estabilização por meio de fosforilação de substâncias, como a glicogênio sintase quinase-3 beta (GSK-3 β). Na DA, há uma hiperfosforilação da proteína tau devido à hiperatividade da GSK-3 β, o que leva à formação de NFTs que causam toxicidade celular e dificultam o transporte de substâncias neuronais e a conexão entre células nervosas. O lítio, um metal da família IA da tabela periódica, é usado no tratamento do transtorno bipolar há mais de 50 anos e apresenta propriedades neuroprotetoras. Ele reduz a fosforilação da proteína tau por inibir a GSK-3, diminui a carga de Aβ e protege contra os efeitos neurotóxicos do Aβ42. Além disso, estimula a síntese e liberação de neurotrofinas, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). O lítio também interfere nos processos de sinalização celular e pode modificar a expressão gênica, afetando positivamente o funcionamento do cérebro. Dessa forma, o lítio é considerado uma terapêutica modificadora da DA, pois pode interferir nos mecanismos essenciais da doença, como a cascata B-amilóide e a hiperfosforilação da proteína tau, evitando a morte neuronal e retardando a progressão da demência. Estudos sugerem que o lítio atua na melhoria da unidade do citoesqueleto, da condução, conexão e plasticidade neuronal, além de promover neuroproteção contra a morte celular por excitotoxicidade e regular a função mitocondrial em neurônios com altas concentrações de Aβ. Apesar de seus mecanismos de ação ainda não serem totalmente conhecidos, o lítio continua sendo um tratamento eficaz e indicado para o transtorno bipolar, bem como para abordagens neuroprotetoras na doença de Alzheimer. Conclusão: A demência, especialmente a doença de Alzheimer em idosos, é um problema significativo. O tratamento atual não retarda a progressão, levando à busca por novas abordagens. Estudos com carbonato de lítio mostram esperança como tratamento curativo, mas ainda são necessárias evidências mais robustas para sua implementação segura na prática clínica.
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Pacientes com doenças psiquiátricas têm maior risco de declínio cognitivo e demência, e o lítio, além de ser usado para transtornos mentais em idosos, pode ter efeitos benéficos na prevenção da DA, inibindo enzimas relacionadas à sua patologia. Metodologia: Revisão integrativa da literatura sobre a terapêutica do carbonato de lítio na Doença de Alzheimer. Foram selecionadas bases de dados importantes e descritores relevantes para filtrar os dados. Artigos publicados entre 2013 e 2023 em português e inglês foram incluídos, desde que estivessem relacionados ao tratamento e evolução da doença. Foram excluídos estudos com mais de 10 anos de publicação, disponíveis apenas como resumos, de baixo fator de impacto ou com metodologias inconclusivas. Ao todo, 9 referências foram selecionadas, incluindo ensaios clínicos, relatos de casos, revisões sistemáticas e metanálises. Discussão: A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por perda sináptica maciça e morte neuronal nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, como o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral. No cérebro de pacientes com DA, são encontrados depósitos fibrilares amiloidais nas paredes dos vasos sanguíneos, placas senis, acúmulo de filamentos anormais da proteína tau (formando novelos neurofibrilares - NFTs), perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação. A cascata amiloide é considerada a hipótese etiológica da DA, iniciando a neurodegeneração pela clivagem proteolítica da proteína precursora amilóide (APP) e resultando na produção, agregação e deposição da substância β-amilóide (Aβ) e placas senis. 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O lítio também interfere nos processos de sinalização celular e pode modificar a expressão gênica, afetando positivamente o funcionamento do cérebro. Dessa forma, o lítio é considerado uma terapêutica modificadora da DA, pois pode interferir nos mecanismos essenciais da doença, como a cascata B-amilóide e a hiperfosforilação da proteína tau, evitando a morte neuronal e retardando a progressão da demência. Estudos sugerem que o lítio atua na melhoria da unidade do citoesqueleto, da condução, conexão e plasticidade neuronal, além de promover neuroproteção contra a morte celular por excitotoxicidade e regular a função mitocondrial em neurônios com altas concentrações de Aβ. Apesar de seus mecanismos de ação ainda não serem totalmente conhecidos, o lítio continua sendo um tratamento eficaz e indicado para o transtorno bipolar, bem como para abordagens neuroprotetoras na doença de Alzheimer. Conclusão: A demência, especialmente a doença de Alzheimer em idosos, é um problema significativo. O tratamento atual não retarda a progressão, levando à busca por novas abordagens. Estudos com carbonato de lítio mostram esperança como tratamento curativo, mas ainda são necessárias evidências mais robustas para sua implementação segura na prática clínica.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-08-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6190610.34119/bjhrv6n4-200Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 4 (2023); 16581-16592Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 4 (2023); 16581-16592Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 4 (2023); 16581-165922595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHenghttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61906/44781Ferreira, Ana Elisa de CastroBastos, Barbara BaptistaSalvador, Vitória LopesMoraes, Sarah MattosMoreira, Gabriela IrrthumRubatino, André Lucas LoureiroMonteiro, Ana Luíza MoreiraBitarães , Gabriela Reggianiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-04T13:15:43Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/61906Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-09-04T13:15:43Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
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