Descongestionantes nasais tópicos por automedicação e a autopercepção da qualidade de vida por universitários de cursos de saúde / Topical nasal decongestants through self-medication and self-perception of quality of life by students of health occupations
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/18569 |
Resumo: | Objetivo: Estudar a prevalência do uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação e a auto percepção da qualidade de vida pelos acadêmicos da graduação em áreas da saúde da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus-Amazonas-Brasil. Métodos: Estudo transversal de natureza qualitativa e quantitativa. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário estruturado pela própria equipe de pesquisa e do Índice de 8 itens EuroHisQol 8, versão validada e traduzida para o português. Para análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 279 participantes, 69,9% já se automedicaram com descongestionantes. Aqueles já diagnosticados com doenças nasais crônicas e os que já consultaram ou receberam orientação médica acerca do fármaco, em momento anterior ao uso, foram mais propensos a utilizar o medicamento por automedicação (p <0,05). Em relação à qualidade de vida, o valor médio obtido foi 3,42 (± 0,97) para os estudantes que fizeram uso dos descongestionantes e 3,29 (± 0,96) para os que não fizeram. Conclusão: O uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação entre estudantes das áreas da saúde é elevado, mesmo sendo um grupo que possua acesso à informação de qualidade. Parece, contudo, não haver diferença estatística significativa em relação a auto percepção de qualidade de vida entre os participantes que se automedicaram e os que não se automedicaram, possivelmente, essa relação entre qualidade respiratória e qualidade de vida precise ser melhor esclarecida em pesquisas futuras.1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 107 de 04 de setembro de 2016. Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre os medicamentos de notificação simplificada. Diário Oficial da União 06 mar 2016; Seção 1. [Internet]. 2016 [Acesso em 15 jun. 2020] Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-4e5c-4b71-89d9-ea7918b1069c2. Petkovic S, Maletic I, Djuric S, Dragutinovic N, Milovanovic O. Evaluation of Nasal Decongestants by Literature Review. Serbian Journal of Experimental and Clinical Research. 2019;0(0). doi:10.2478/sjecr-2019-00023. Castro, Laís do Nascimento de; Mello, Miriam Marcolan de; Fernandes, Wendel Simões. Avaliação da prática de automedicação com descongestionantes nasais por estudantes da área da saúde. J. Health Sci. 2016 Inst; 34 (3): 163-167.4. Silva RCG, Oliveira TM, Casimiro TS, et al. Automedicação em acadêmicos do curso de medicina. Medicina (Ribeirao Preto Online). 2012;45(1):5. doi:10.11606/issn.2176-7262.v45i1p5-115. Lenz D, Cardoso KS, Bitti ACR, Andrade TU. Evaluation of the use of topic nasal decongestants in university students from health sciences courses. Braz J Pharm Sci. 2011; 47 (4): 761-767. doi:10.1590/S1984-825020110004000136. Cox DR, Wise SK. Medical Treatment of Nasal Airway Obstruction. Otolaryngologic Clinics of North America. 2018; 51 (5): 897-908. doi:10.1016/j.otc.2018.05.0047. Hoehle LP, Speth MM, Phillips KM, et al. Associação entre sintomas de rinite alérgica e diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde geral. Am J Rhinol?Allergy. 2017; 31 (4): 235-239. doi:10.2500/ajra.2017.31.44448. Chen X, Lu C, Lundborg CS, Lu L, Wen Z, Marrone G. Global health fact: nasal symptom impair quality of life among persistent allergic rhinitis patientsGaetano Marrone. Eur J Public Health. 2017; 27 (suppl_3). doi:10.1093/eurpub/ckx186.1999. Mello Júnior JF de, Mion O de G, Andrade NA de, et al. Posicionamento da Academia Brasileira de Rinologia sobre terapias tópicas nasais. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2013; 79 (3): 391-400. doi:10.5935/1808-8694.2013006710. Pires AC, Fleck MP, Power M, et al. Psychometric properties of the EUROHIS-QOL 8-item index (WHOQOL-8) in a Brazilian sample. Brazilian Journal of Psychiatry. 2018; 40 (3): 249-255. doi:10.1590/1516-4446-2017-229711. Pereira M, Melo C, Gameiro S, Canavarro MC. Estudos psicométricos da versão em Português Europeu do índice de qualidade de vida EUROHIS-QOL-8. LP. 2013; 9 (2):109-123. doi:10.14417/lp.62712. Mehuys E, Gevaert P, Brusselle G, et al. Self-Medication in Persistent Rhinitis: Overuse of Decongestants in Half of the Patients. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2014; 2 (3): 313-319. doi:10.1016/j.jaip.2014.01.00913. Tan R, Cvetkovski B, Kritikos V, et al. The Burden of Rhinitis and the Impact of Medication Management within the Community Pharmacy Setting. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2018; 6 (5):1717-1725. doi:10.1016/j.jaip.2018.01.02814. Galato D, Madalena J, Pereira GB. Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação. 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Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. 2018; Vol.23,n.2,pp.105-110. Doi: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180704_093125.pdf25. Rocha NS da, Power MJ, Bushnell DM, Fleck MP. The EUROHIS-QOL 8-Item Index: Comparative Psychometric Properties to Its Parent WHOQOL-BREF. Value in Health. 2012;15(3):449-457. doi:10.1016/j.jval.2011.11.035 |
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Resultados: Dos 279 participantes, 69,9% já se automedicaram com descongestionantes. Aqueles já diagnosticados com doenças nasais crônicas e os que já consultaram ou receberam orientação médica acerca do fármaco, em momento anterior ao uso, foram mais propensos a utilizar o medicamento por automedicação (p <0,05). Em relação à qualidade de vida, o valor médio obtido foi 3,42 (± 0,97) para os estudantes que fizeram uso dos descongestionantes e 3,29 (± 0,96) para os que não fizeram. Conclusão: O uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação entre estudantes das áreas da saúde é elevado, mesmo sendo um grupo que possua acesso à informação de qualidade. Parece, contudo, não haver diferença estatística significativa em relação a auto percepção de qualidade de vida entre os participantes que se automedicaram e os que não se automedicaram, possivelmente, essa relação entre qualidade respiratória e qualidade de vida precise ser melhor esclarecida em pesquisas futuras.1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 107 de 04 de setembro de 2016. Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre os medicamentos de notificação simplificada. Diário Oficial da União 06 mar 2016; Seção 1. [Internet]. 2016 [Acesso em 15 jun. 2020] Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-4e5c-4b71-89d9-ea7918b1069c2. Petkovic S, Maletic I, Djuric S, Dragutinovic N, Milovanovic O. Evaluation of Nasal Decongestants by Literature Review. Serbian Journal of Experimental and Clinical Research. 2019;0(0). doi:10.2478/sjecr-2019-00023. Castro, Laís do Nascimento de; Mello, Miriam Marcolan de; Fernandes, Wendel Simões. Avaliação da prática de automedicação com descongestionantes nasais por estudantes da área da saúde. J. Health Sci. 2016 Inst; 34 (3): 163-167.4. Silva RCG, Oliveira TM, Casimiro TS, et al. Automedicação em acadêmicos do curso de medicina. Medicina (Ribeirao Preto Online). 2012;45(1):5. doi:10.11606/issn.2176-7262.v45i1p5-115. Lenz D, Cardoso KS, Bitti ACR, Andrade TU. Evaluation of the use of topic nasal decongestants in university students from health sciences courses. Braz J Pharm Sci. 2011; 47 (4): 761-767. doi:10.1590/S1984-825020110004000136. Cox DR, Wise SK. Medical Treatment of Nasal Airway Obstruction. Otolaryngologic Clinics of North America. 2018; 51 (5): 897-908. doi:10.1016/j.otc.2018.05.0047. Hoehle LP, Speth MM, Phillips KM, et al. Associação entre sintomas de rinite alérgica e diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde geral. Am J Rhinol?Allergy. 2017; 31 (4): 235-239. doi:10.2500/ajra.2017.31.44448. Chen X, Lu C, Lundborg CS, Lu L, Wen Z, Marrone G. Global health fact: nasal symptom impair quality of life among persistent allergic rhinitis patientsGaetano Marrone. Eur J Public Health. 2017; 27 (suppl_3). doi:10.1093/eurpub/ckx186.1999. Mello Júnior JF de, Mion O de G, Andrade NA de, et al. Posicionamento da Academia Brasileira de Rinologia sobre terapias tópicas nasais. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2013; 79 (3): 391-400. doi:10.5935/1808-8694.2013006710. Pires AC, Fleck MP, Power M, et al. Psychometric properties of the EUROHIS-QOL 8-item index (WHOQOL-8) in a Brazilian sample. Brazilian Journal of Psychiatry. 2018; 40 (3): 249-255. doi:10.1590/1516-4446-2017-229711. Pereira M, Melo C, Gameiro S, Canavarro MC. Estudos psicométricos da versão em Português Europeu do índice de qualidade de vida EUROHIS-QOL-8. LP. 2013; 9 (2):109-123. doi:10.14417/lp.62712. Mehuys E, Gevaert P, Brusselle G, et al. Self-Medication in Persistent Rhinitis: Overuse of Decongestants in Half of the Patients. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2014; 2 (3): 313-319. doi:10.1016/j.jaip.2014.01.00913. Tan R, Cvetkovski B, Kritikos V, et al. The Burden of Rhinitis and the Impact of Medication Management within the Community Pharmacy Setting. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. 2018; 6 (5):1717-1725. doi:10.1016/j.jaip.2018.01.02814. Galato D, Madalena J, Pereira GB. Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação. Ciênc saúde coletiva. 2012; 17: 3323-3330. doi:10.1590/S1413-8123201200120001715. Aquino DS de, Barros JAC de, Silva MDP da. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciência &amp; Saúde Coletiva. 2010; 15 (5): 2533-2538. doi:10.1590/S1413-8123201000050002716. Bellew SD, Johnson KL, Nichols MD, Kummer T. Effect of Intranasal Vasoconstrictors on Blood Pressure: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. J Emerg Med. 2018; 55 (4): 455-464. doi:10.1016/j.jemermed.2018.07.00417. Sur DKC, Plesa ML. Treatment of Allergic Rhinitis. AFP. 2015;92(11):985-992.18. Sakano E, Sarinho ESC, Cruz AA, et al. IV Brazilian Consensus on Rhinitis - an update on allergic rhinitis,. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2018; 84 (1): 3-14. doi:10.1016/j.bjorl.2017.10.00619. Rubini N de PM, Wandalsen GF, Rizzo MCV, Aun MV, Neto HJC, Solé D. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 2017; 1 (1): 7-22. doi:10.5935/2526-5393.20170004 20. Guttemberg MDA, Mata FAF da, Nakanishi M, et al. Sleep quality assessment in chronic rhinosinusitis patients submitted to endoscopic sinus surgery: a meta-analysis. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2019; 85 (6): 780-787. doi:10.1016/j.bjorl.2019.06.00821. Carter A, Dattani N, Hannan SA. Chronic rhinosinusitis. BMJ. 2019;364. doi:10.1136/bmj.l13122. Vitorino ML da CSB. Satisfação com o suporte social e qualidade de vida em jovens adultos com e sem condições crónicas de saúde [dissertação de mestrado]. Escola de Psicologia e Ciências da Vida da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; 2016.23. Bennadi D. Self-medication: A current challenge. J Basic Clin Pharm. 2013;5(1):19-23. doi:10.4103/0976-0105.12825324. Amaral R, Pereira G, Alves W. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA AUTOMEDICAÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. 2018; Vol.23,n.2,pp.105-110. Doi: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180704_093125.pdf25. Rocha NS da, Power MJ, Bushnell DM, Fleck MP. The EUROHIS-QOL 8-Item Index: Comparative Psychometric Properties to Its Parent WHOQOL-BREF. Value in Health. 2012;15(3):449-457. doi:10.1016/j.jval.2011.11.035Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1856910.34119/bjhrv3n5-272Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 5 (2020); 14789-14802Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 5 (2020); 14789-148022595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/18569/14957Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Lucas BaltarFreitas, Ricardo de QueirozCarneiro, Matheus Vinícius de SouzaNeto, José CardosoBotelho, João Bosco LopesCarvalho, Diego Monteiro de2020-11-02T15:54:24Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/18569Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-11-02T15:54:24Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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Objetivo: Estudar a prevalência do uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação e a auto percepção da qualidade de vida pelos acadêmicos da graduação em áreas da saúde da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus-Amazonas-Brasil. Métodos: Estudo transversal de natureza qualitativa e quantitativa. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário estruturado pela própria equipe de pesquisa e do Índice de 8 itens EuroHisQol 8, versão validada e traduzida para o português. Para análise estatística utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 279 participantes, 69,9% já se automedicaram com descongestionantes. Aqueles já diagnosticados com doenças nasais crônicas e os que já consultaram ou receberam orientação médica acerca do fármaco, em momento anterior ao uso, foram mais propensos a utilizar o medicamento por automedicação (p <0,05). Em relação à qualidade de vida, o valor médio obtido foi 3,42 (± 0,97) para os estudantes que fizeram uso dos descongestionantes e 3,29 (± 0,96) para os que não fizeram. Conclusão: O uso de descongestionantes nasais tópicos por automedicação entre estudantes das áreas da saúde é elevado, mesmo sendo um grupo que possua acesso à informação de qualidade. Parece, contudo, não haver diferença estatística significativa em relação a auto percepção de qualidade de vida entre os participantes que se automedicaram e os que não se automedicaram, possivelmente, essa relação entre qualidade respiratória e qualidade de vida precise ser melhor esclarecida em pesquisas futuras.1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 107 de 04 de setembro de 2016. Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 199, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre os medicamentos de notificação simplificada. Diário Oficial da União 06 mar 2016; Seção 1. [Internet]. 2016 [Acesso em 15 jun. 2020] Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-4e5c-4b71-89d9-ea7918b1069c2. Petkovic S, Maletic I, Djuric S, Dragutinovic N, Milovanovic O. Evaluation of Nasal Decongestants by Literature Review. Serbian Journal of Experimental and Clinical Research. 2019;0(0). doi:10.2478/sjecr-2019-00023. Castro, Laís do Nascimento de; Mello, Miriam Marcolan de; Fernandes, Wendel Simões. Avaliação da prática de automedicação com descongestionantes nasais por estudantes da área da saúde. J. Health Sci. 2016 Inst; 34 (3): 163-167.4. Silva RCG, Oliveira TM, Casimiro TS, et al. Automedicação em acadêmicos do curso de medicina. Medicina (Ribeirao Preto Online). 2012;45(1):5. doi:10.11606/issn.2176-7262.v45i1p5-115. Lenz D, Cardoso KS, Bitti ACR, Andrade TU. Evaluation of the use of topic nasal decongestants in university students from health sciences courses. 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