Incorporação de agentes antimicrobianos em compósitos resinosos – revisão da literatura

• Autor(a) principal: de Paiva, Isabella Ribeiro do Valle
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Alonso, Roberta Caroline Bruschi, Gonçalves, Cíntia Moreira, Stabile, Victor Martins, Targino, Fabiana Serra Soares, de Macedo, Isabella Lima
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63617
• topic: agentes antibacterianos; compósitos; materiais dentários

O objetivo dessa revisão de literatura é determinar alternativas para incorporação de antimicrobianos em compósitos restauradores, apresentando sua efetividade e características vantajosas e limitações. Para tanto, foi desenvolvida uma revisão da literatura baseada na busca sistemática de artigos científicos, considerando os bancos de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed. Observouse que diversos agentes antimicrobianos vêm sendo testados para incorporação em compósitos. Dentre eles, a clorexidina e o triclosan têm destaque devido à ação efetiva na inibição do crescimento de S. Mutans, entretanto, apesar de aprsentar efetividade imediata, esses agentes são solúveis, e por isso são liberados no meio bucal, gerando redução da atividade antimicrobiana com o tempo e redução da estabilidade química e propriedades mecânicas dos materiais. Em função disso, monômeros antimicrobianos como o brometo de metacriloiloxidodecilpiridínio (MDPB), o metacrilato de triclosan (MT) e monômeros polimerizáveis de amônio quaternário vem sendo incorporados a fim de fazer parte da estrutura polimérica, apresentando ação sobre o biofilme dentário por contato. O MDPB tem efeito bacteriostático, reduzindo a aderência dos Streptococcus. O MT é capaz de diminuir a virulência dos S. Mutans, apresentando copolimerização eficiente com BISGMA/ TEGDMA. Visto isso, a forma mais adequada de incorporação de agentes antimicrobianos em compósitos resinosos é na forma monomérica, permitindo ação mais prolongada, sem prejuízo das propriedades mecânicas e da estabilidade química dos materiais.